A sexta-feira que antecede o primeiro Dia das Mães após o fim do decreto que exigia as máscaras pelas ruas e estabelecimentos comerciais proporcionou um movimento considerado bom pelo diretor Comercial da ACIL (Associação Comercial e Industrial de Londrina), Ângelo Pamplona. Segundo ele, não há como avaliar o quanto a mais de movimento tem sido registrado nas lojas em relação ao ano passado, mas a percepção é de que na sexta-feira (6) as pessoas foram mais para as ruas para fazer as compras. “O movimento foi diferente em relação a um mês normal. Há mais pessoas nas lojas e a roda da economia está girando”, declarou Pamplona.

A rua Sergipe ficou repleta de pessoas em busca de presentes para as mães.
A rua Sergipe ficou repleta de pessoas em busca de presentes para as mães. | Foto: Vítor Ogawa - Grupo Folha

Segundo ele, a estimativa de aumento das vendas permanece em 16% a mais em relação ao ano passado, mas os dados finais consolidados só devem ser conhecidos após a data comemorativa. “A gente vê o Dia das Mães com muito otimismo para recuperar o movimento que a pandemia de Covid-19 tirou. Há um represamento das vendas por causa da Covid-19 e esperamos que a liberação do movimento traga um bom resultado.

Ele reforçou que a Acil está realizando a tradicional Feira na Praça na Praça Gabriel Martins Martins, que fica no Calçadão, na qual o público encontra diversos produtos artesanais, e também conta com a participação de alguns food trucks com música ao vivo e atividades para crianças. “Esperamos um aumento das vendas e o público terá um ambiente bem bacana”, declarou.

Segundo Pamplona, com o pagamento do salário, saque do fundo de garantia, pagamento de aposentadoria e o Auxilio Brasil haverá mais recursos circulando para que o comércio tenha um bom resultado.

Para a comerciante de roupas femininas, Kauany Nascimento, o movimento do Dia das Mães está ótimo. “Estamos com bastante movimento. Há muita gente comprando presente para as mães.” Nascimento enalteceu que este ano está bom em relação ao ano passado. “Este ano está forte. Trabalhei no ano passado e vejo que esse ano as vendas estão melhores.” Ela relatou que o gasto médio está em torno de R$ 30. “As pessoas estão comprando o que acham mais bonito para as mães. Compram ‘cropped’, blusa, mas depende do que a mãe gosta. A gente mostra algumas coisas que são legais, mas cada um conhece muito mais o gosto da mãe. “

Kauany Nascimento afirmou que este ano as vendas estão fortes.
Kauany Nascimento afirmou que este ano as vendas estão fortes. | Foto: Vítor Ogawa - Grupo Folha

A vendedora de uma loja de bolsas e malas de viagem, Isadora Oliveira, informou que as vendas aqueceram na tarde desta sexta-feira 96). “Pela manhã o movimento foi ruim, mas na tarde desta sexta-feira melhorou. A média dos valores gastos tem sido de R$ 300. As vendas têm correspondido às expectativas.” Ela reportou que a preferência tem recaído por bolsas transversais e aquelas de alça a tiracolo. “A data do Dia das Mães é a que mais vende depois do Natal. Os filhos falam que querem dar um presente que seja mais a cara delas”, destacou.

Mas nem todos saíram satisfeitos com o movimento. A vendedora Ivanilde da Silva Ramos, funcionária de uma loja de confecções e moda feminina, ressaltou que o Dia das Mães deste ano foi devagar. “Era para ter um movimento bom, mas só deu uma reagida nesta sexta-feira. Espero que no sábado seja bem melhor.” Mesmo assim ela afirmou que foi melhor que no ano passado. “Com a Covid-19 foi bem pior. As pessoas que têm vindo aqui têm gastado de R$ 120 a R$180. Quando o filho é mais caridoso gasta R$ 250.” Ela ressaltou que as roupas são a preferência em relação a bolsas e sapatos. “As pessoas têm optado por comprar casacos e blusas de lã, ou seja, roupa de frio em geral. Entre as cores que mais tem saído ela aponta fúcsia, a cor de tijolo e verde, cores que combinam com o frio”, apontou.

A vendedora Ivanilde da Silva Ramos espera que as vendas sejam melhores no fim de semana.
A vendedora Ivanilde da Silva Ramos espera que as vendas sejam melhores no fim de semana. | Foto: Vítor Ogawa - Grupo Folha

Uma das pessoas que resolveu comprar o presente para a mãe foi Viviane Cristina de Oliveira, 43, funcionária de um hospital. “Escolher o presente foi fácil, porque já sei o que ela gosta.” Ela não quis revelar qual era o presente. “Ela não sabe o que eu comprei, mas quando fui às compras já sabia o que dar para ela. Eu já tinha uma marca de preferência em mente, embora eu não tenha encontrado pelo preço que queria. Mas o produto foi fácil de achar”, declarou.

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