Universidades, instituições de pesquisa, entidades, cooperativas e empresas de Londrina levarão ao MCTIC (Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) uma proposta de criação de um CPA (Centro de Pesquisa Aplicada) em IA (Inteligência Artificial) para o agro.

A proposta será apresentada em um edital aberto pelo MCTIC, a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) para a abertura de oito Centros de Pesquisa Aplicadas em Inteligência Artificial.

Os CPAs serão dedicados ao desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, aplicadas e orientadas à resolução de problemas e que possam ser resolvidas com IA.

Os Centros serão apoiados por um período de cinco anos podendo ser renovados por mais cinco, de acordo com os resultados alcançados. Cada CPA poderá receber até R$ 1 milhão por ano da Fapesp e mais R$ 1 milhão de uma ou mais empresas parceiras.

A ideia do Centro de Pesquisa Aplicada em Inteligência Artificial para a Agricultura Preventiva: Estratégia de Zonas Controladas é unir a biotecnologia e tecnologias digitais para dar suporte à resolução de problemas dos setores de Agtech, Foodtech e HealthTech, que se unem no que é chamado por Tsen Kang, diretor de Pesquisa de Novos Negócios da empresa jacto, de Convergência Biodigital.

O centro se baseará em um modelo de consórcio de pesquisa formado por vários atores que se unem para resolver um determinado problema de interesse em comum.

Para o professor do Departamento de Agronomia da UEL, Marcelo Canteri, só a Inteligência Artificial é capaz de fazer o cruzamento de diversos dados fornecidos pelos integrantes do consórcio para buscar o melhor caminho para a resolução de problemas do agro de forma preventiva.

Participam do projeto UEL, UTFPR, Fatec Pompeia, AgroValley, Embrapa, Codel, Senai, Sebrae, IDR-PR e o Governo do Estado.