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Economia 5m de leitura

Londrina tem 2º melhor saldo de empregos do ano em agosto

Foram 9.471 admissões contra 8.325 demissões no município, o que resulta no saldo de 1.146 vagas positivas no mês

ATUALIZAÇÃO
02 de outubro de 2023

Reportagem local
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Imagem ilustrativa da imagem Londrina tem 2º melhor saldo de empregos do ano em agosto

Os dados do Novo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), divulgados nesta segunda-feira (2), pelo Ministério do Trabalho, mostram que Londrina abriu o segundo semestre de 2023 com o segundo melhor saldo de geração de vagas de trabalho do ano. Em agosto, foram 9.471 admissões contra 8.325 demissões na cidade, o que resulta no saldo de 1.146 vagas positivas no mês.

O resultado é o segundo a ultrapassar a casa do milhar, superado apenas pelo de fevereiro, quando o saldo ficou em 1.681. No acumulado do ano, o município registra estoque de 6.472 vagas. Já no recorte dos últimos 12 meses, o número é ainda maior, de 7.936 vagas.

Já o Paraná registrou saldo de 13.568 vagas positivas em agosto, o quinto melhor desempenho do país, atrás de São Paulo (65.462), Rio de Janeiro (18.992), Pernambuco (15.566) e Minas Gerais (15.237). Foram 160.230 contratações e 146 mil desligamentos no mês nos 399 municípios paranaenses. Já no acumulado do ano, o Paraná aparece na quarta posição, atrás de São Paulo, Rio e Minas.

No mês de agosto, os principais empregadores, em volume, foram Curitiba (3.130), Londrina (1.146), São José dos Pinhais (1.032), Maringá (714), Ponta Grossa (391), Foz do Iguaçu (374) e Pinhais (355). Já no acumulado do ano, Curitiba foi a cidade com maior saldo positivo. Foram 14.817 novos trabalhos formais. Londrina (6.472), São José dos Pinhais (5.520), Maringá (5.097) e Cascavel (3.683), Pinhais (2.899), Ponta Grossa (2.785), Foz do Iguaçu (2.330), Colombo (2.313) e Toledo (2.268) aparecem na sequência.

Brasil

O Brasil registrou saldo positivo de 220.844 empregos com carteira assinada no mês de agosto deste ano. No acumulado do ano (janeiro a agosto), o saldo é de 1,38 milhão de vagas.

O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos em agosto, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior. Este foi novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Os salários de admissão e desligamento chegaram a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente, sendo maior para o grupo masculino, que chegou a R$ 2.116,47, contra R$ 1.924,51 alcançado pelo grupo feminino.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, avalia que os dados mostram o início do processo de aquecimento da massa salarial, que está ligado, segundo ele, ao aumento do salário mínimo e aos acordos coletivos de trabalho, que na grande maioria têm sido além da inflação. “Isso acaba também provocando um crescimento na massa salarial”, diz.

Setores

O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos no mês. Em seguida, aparece o setor do comércio, com 41.843 empregos criados em agosto. A indústria gerou 31.086 vagas; a construção, 28.359; e a agropecuária, 5.126.(Com Agência Brasil)

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