Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (26), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam que Londrina fechou janeiro com saldo de 1.462 vagas de emprego, resultado de 10.149 admissões contra 8.687 desligamentos.

O desempenho é o melhor desde fevereiro de 2024, quando foi registrado saldo de 1.535 novos postos de trabalho. O resultado do mês também é menor que o anotado pelo município em janeiro do ano passado (1.613), mas mostra avanço na comparação com os números do segundo semestre de 2024.

A capital Curitiba foi o município com melhor saldo no estado em janeiro, tendo gerado 6.055 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 814 mil empregos formais. Londrina, na segunda posição é seguida por Maringá (1.263), Cascavel (632) e Toledo (566).

PARANÁ

O Paraná registrou, em janeiro, o saldo positivo de 15.918 novas vagas com carteira assinada, resultado de 179,5 mil admissões e 163,6 mil demissões. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira, 26 de fevereiro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No mês de janeiro, o resultado no estado paranaense foi positivo em quatro dos cinco grandes grupos de atividades da economia. O principal destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 7.403 vagas. Na sequência aparecem a Indústria (5.469), Construção (3.743) e Agropecuária (1.029). Apenas o setor do Comércio registrou retração, com fechamento de 1.726 vagas.

Para os paranaenses, o salário médio real de admissões em janeiro teve variação positiva na comparação com o mês passado, passando de R$ 2.108,85 para R$ 2.194,32 (+4%). Os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (11.466). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (12.007) com as vagas no Paraná. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 6.516.

NACIONAL

O Brasil gerou 137.303 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro de 2025. O resultado é fruto da diferença entre o total de 2,27 milhões de pessoas admitidas e 2,13 milhões de desligamentos em todo o país. Em relação ao estoque total de pessoas empregadas do país, o Brasil registra 47,3 milhões de empregos formais, um crescimento de 3,6% em relação a janeiro do ano passado.

No mês, quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram números positivos no país. Destaque para o setor de Indústria, que respondeu pela criação de 70,4 mil vagas. Em seguida aparecem Serviços (45,1 mil), Construção (38,3 mil) e Agropecuária (35,7 mil). Apenas o Comércio apresentou desempenho negativo, com -52,4 mil vagas.

REGIÕES

Quatro das cinco regiões registraram saldo positivo em janeiro. O Sul foi a maior geradora de emprego no mês, com 65.712 postos. Em seguida aparecem as regiões Centro-Oeste (44.363), Sudeste (27.756) e Norte (1.932). Somente o Nordeste registrou desempenho negativo no mês (-2.671).

ESTADOS

Em janeiro, 17 das 27 unidades da Federação fecharam o mês com saldo positivo. Os estados com maior saldo foram São Paulo (+36.125), Rio Grande do Sul (26.732) e Santa Catarina (+23.062).

CARACTERÍSTICAS

As mulheres ocuparam quase 80% do total de novos postos formais gerados em janeiro. Elas preencheram 109.267 dos novos postos, enquanto os homens ocuparam 28.036 vagas com carteira assinada.

ESCOLARIDADE

Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo representaram o maior saldo nas contratações em janeiro: 83.798. No que se refere à faixa etária, os empregados entre 18 e 24 anos ocuparam a maior parte das vagas (79.784). O salário médio de admissão no mês passado foi de R$ 2.265,01.