A Londrina Iluminação S/A deu entrada em uma consulta junto ao Tribunal de Contas do Estado para avaliar a possibilidade de atuar com a prestação de serviços em municípios da Região Metropolitana de Londrina, por meio de um projeto piloto.

A expectativa é que de nos próximos 60 dias, a empresa já tenha um esclarecimento sobre a viabilidade do projeto, que consiste em serviços como padronização e controle de qualidade de luminárias, apoio na construção de editais de concorrência, apoio na montagem de processos, entre outros.

“São pontos que a iniciativa privada não pode fazer, já que são serviços típicos do setor público. Estamos buscando esclarecer junto ao Tribunal de Contas todas essas questões sobre como proceder. Essa avaliação também passa pelo Ministério Público. A ideia é não ter nenhum complicador no futuro”, afirma o presidente da Londrina Iluminação, Claudio Tedeschi.

Em Londrina, como a empresa é municipal, a lei permite que ela execute os serviços de Iluminação da cidade, sem licitação, sendo o resultado a soma do custo de materiais mais a mão de obra e equipamentos, acrescidos no máximo de um BDI (Benefício e Despesas Indiretas) em torno de 7%. “Estamos consultando o Tribunal de Contas para ver se é possível aplicar esta mesma regra aos demais municípios”, diz Tedeschi.

Ele destaca que em comparação a municípios menores, Londrina tem uma grande estrutura na área de equipamentos e mão de obra especializada, já que a cidade conta com 65 mil pontos de iluminação e que passa por um grande plano de modernização com o programa "Londrina Cidade Iluminada". "Estamos pensando na sustentabilidade da companhia após a conclusão desse plano de modernização da iluminação pública. Temos uma boa estrutura e ela não pode ficar ociosa”, diz.

A ideia inicial, segundo o presidente da empresa, é implantar o projeto piloto daqui dois a três anos em cidades vizinhas como Cambé e Ibiporã. “A partir dessa experiência, podemos ver qual será o resultado e se é possível avançar ou não. A expectativa é atuar entre os municípios de Apucarana e Cornélio Procópio, ou seja, em um raio de aproximadamente 50 km de distância de Londrina, abrangendo mais de um milhão de habitantes", explica.

Ele destaca que o controle das luminárias pode ser feito a distância, o que permite o controle das luminárias em regiões distantes, gerando economia de energia. “Isso nos permite agilizar a manutenção e controlar a luminosidade a distância. Segundo ponto importante, é que na instalação dos braços das luminárias podemos agregar o Wi-Fi, atendendo com internet as regiões mais oprimidas. É a digitalização”, ressalta.

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.