Imagem ilustrativa da imagem Londrina gera 434 vagas em novembro com força do comércio
| Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas



Londrina gerou 434 empregos em novembro, número que corresponde a 88% dos 494 postos de trabalho deste ano, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado nesta quinta-feira (20) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Puxaram a alta os setores de comércio, com 301 vagas no mês, e serviços, com 190.

Cinco dos oito grupos admitiram mais do que demitiram no acumulado deste ano no município. Além de comércio (197) e serviços (380), os SIUP (serviços industriais de utilidade pública, que englobam energia e saneamento) abriram 83 postos, a indústria de transformação, 82 e a administração pública, mais 8. Mesmo positiva no mês, a construção civil ficou com 223 empregos a menos do que em dezembro de 2017, a agropecuária teve variação negativa de 29 e a extrativa mineral, quatro vagas fechadas.

Quando considerado o Paraná, as 5.450 vagas abertas em novembro são o melhor resultado desde as 5.757 do mesmo mês de 2012. Também as contratações para atender as compras de fim de ano puxaram o resultado, com criação de 4.869 empregos no comércio e 2.301 em serviços. No acumulado de janeiro a novembro, o saldo entre contratados e demitidos está positivo em 67.004.

NO PAÍS

Beneficiada pelo comércio e pelos serviços, a criação de empregos com carteira assinada atingiu em novembro o maior nível para o mês desde 2010. São 58.664 postos formais de trabalho criados no último mês, entre contratações e demissões. A última vez em que tinha superado esse nível tinha sido há oito anos, quando fechou em 138.247.

A criação de empregos totaliza 858.415 de janeiro a novembro e 517.733 nos últimos 12 meses. Na divisão por ramos de atividade, no entanto, apenas dois dos oito setores pesquisados criaram empregos formais em novembro. O campeão foi o comércio, com 88.587 postos, seguido por serviços, com 34.319.

Os seis demais setores fecharam vagas, puxados pela indústria de transformação (-24.287 postos), agropecuária (-23.692), construção civil (-13.854), administração pública (-1.122), indústria extrativa mineral (-744) e nos SIUP (-543).
Tradicionalmente, a geração de emprego no comércio e nos serviços é normal nos últimos meses do ano pelas vendas de Natal e da movimentação para as festas de fim de ano. A indústria demite por ter terminado a produção das mercadorias a serem comercializadas no período natalino, enquanto a agricultura está em um período de plantio da maioria das safras.

SALÁRIO MÉDIO

No País, o salário de admissão em novembro foi 9,5% menor do que o de demissão. O pagamento médio para quem perdeu o emprego foi de R$ 1.688,71 e, para quem conseguiu se recolocar no mercado, de R$ 1.527,41. Em termos reais, com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), houve alta de R$ 3,20, ou 0,21%, no salário dos contratados e aumento de R$ 22,44, ou 1,35%, no dos desligados, em comparação a outubro. (Com Agência Brasil)