Londrina fecha julho com saldo de 633 vagas de emprego formal, aponta Caged
É o 5º melhor resultado no estado para o mês, segundo o Caged. Município fica atrás de Curitiba, S. José dos Pinhais, Maringá e Ponta Grossa
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quinta-feira, 29 de agosto de 2024
É o 5º melhor resultado no estado para o mês, segundo o Caged. Município fica atrás de Curitiba, S. José dos Pinhais, Maringá e Ponta Grossa
Reportagem local
Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados esta semana pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) mostraram que em julho, Londrina teve saldo de 633 vagas no estoque de postos de trabalho, resultando em 9,5 mil admissões e 8,9 mil desligamentos. O desempenho é um pouco inferior ao registrado em junho, de 801 vagas, porém se mantém em nível acima dos valores registrados entre março e maio deste ano.
O setor que mais contribuiu positivamente para a balança na cidade foi o comércio, que somou 203 vagas no resultado entre contratações e demissões. A indústria aparece na sequência, com 184 vagas. Serviços (175) e construção civil (87) também contribuíram para o resultado favorável. Apenas a agropecuária ficou no vermelho em julho, com 16 vagas negativas. No acumulado do ano, Londrina tem 5.624 vagas de saldo, número 3,36% maior do que o registrado em janeiro.
Ao se considerar as cinco maiores cidades da Região Metropolitana de Londrina, o desempenho foi positivo em 1.072 vagas. Além de Londrina, com 633, a lista compilada pelo Nupea (Núcleo de Pesquisas Econômicas Aplicadas) da UTFPR Londrina, traz Rolândia, com 187; Arapongas (170); e Cambé (124). Apenas Ibiporã, com 42 vagas negativas, apresentou resultado adverso.
No cenário estadual, Londrina foi o quinto município com melhor saldo de vagas no Caged, atrás de Curitiba (3.153), São José dos Pinhais (972), Maringá (760), Ponta Grossa (675). Já o Paraná, com 14.185 vagas, foi o segundo estado que mais gerou empregos no Brasil em julho, atrás apenas de São Paulo, com 61.847. O Estado ficou à frente de Santa Catarina (12.150), Minas Gerais (11.133) e Rio de Janeiro (10.598). Esse resultado é o saldo entre 173.331 admissões e 159.146 desligamentos ao longo do mês, e também representa praticamente o dobro das vagas aberta em julho de 2023 (7.231).
Com isso, o Paraná alcançou 124.647 novas vagas de emprego com carteira assinada no acumulado do ano, terceiro melhor resultado do Brasil, atrás apenas de São Paulo (441.076) e Minas Gerais (173.309). O resultado é maior do que a soma dos novos empregos de Bahia (64.696) e Mato Grosso (47.580), por exemplo. Foram criados 18.899 empregos em janeiro, 32.979 em fevereiro, 18.045 em março, 18.274 em abril, 8.439 em maio, 13.826 em junho e 14.185 em julho.
Os setores que mais empregaram no mês no Paraná foram a indústria (5.731), serviços (5.010), construção civil (2.173) e comércio (1.567). Entre os subsetores, os destaques foram indústrias de transformação (5.628), serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (2.368) e atividades administrativas e serviços complementares (1.276). No ano, os destaques são serviços (65.763), indústria (31.677), construção (15.532), comércio (11.085) e agropecuária (594).
BRASIL
O mercado formal brasileiro apresentou em julho um saldo de 188.021 postos de trabalho, acumulando no ano um saldo de 1.492.214 postos de trabalho com carteira assinada. Julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da indústria, com 49.471 postos, e comércio, com geração de 33.003 vagas.
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 45.352 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 11.102 vagas. (Com informações da Agência Estadual de Notícias)