Londrina voltou a registrar saldo positivo de 960 empregos com carteira assinada em julho. O número é o resultado da diferença entre as 8.280 contratações e os 7.320 desligamentos, contabilizados no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O balanço aponta uma variação positiva de 0,63% no mês.

O número de postos de trabalho criados em julho em Londrina superou o resultado de junho, quando foram abertas 769 vagas. No acumulado do ano, o município soma 4.342 vagas formais, com variação de 2,90%, e nos últimos 12 meses as empresas locais geraram 7.628 empregos.

O balanço de julho do Caged para o município de Londrina também foi o melhor do ano até aqui. Até então, o mês com maior número de empregos formais havia sido maio, com saldo positivo de 911 vagas. O resultado de julho de 2022 também superou em cem novos postos o registrado em igual mês do ano passado. Em 2021, foram contratados 860 trabalhadores.

PARANÁ

No Paraná, o saldo entre admissões e demissões também foi positivo e o resultado foi o melhor entre os três estados da Região Sul em todas as comparações. No mês passado, somadas as 148.249 contratações e descontados os 132.159 desligamentos, o número de vagas formais ficou em 16.090, uma variação positiva de 0,55%. No acumulado do ano, são 106.875 novos postos de trabalho e, nos últimos 12 meses, 153.881 empregos com carteira assinada.

Santa Catarina computou 4.551 novas vagas em julho e o Rio Grande do Sul, 7.511. No acumulado do ano, as empresas catarinenses acumulam 89.065 contratações e, nos últimos 12 meses, 123.389 novos empregos gerados. No estado gaúcho, entre janeiro e julho de 2022 foi registrado saldo de 81.991 contratações e nos últimos 12 meses, 126.324.

Entre todas as unidades de federação do país, o Paraná ficou em terceiro lugar na geração de empregos, atrás apenas de São Paulo, o primeiro colocado, com 67.009 vagas formais no mês (0,51%) e Minas Gerais, com 19.060 contratações, variação doe 0,43%.

BRASIL

O Brasil abriu 218.902 empregos com carteira assinada em julho, resultado da diferença entre 1.886.537 admissões e 1.667.635 desligamentos contabilizados no mês. O salário médio de admissão também subiu: em julho, o novo contratado recebeu, em média, R$ 1.926,54, alta de 0,19% em relação a junho. O valor, no entanto, é menor do que a média paga em igual mês do ano passado, quando o salário médio de admissão foi calculado em R$ 1.982,55, queda de 2,82%.

No acumulado de 2022, o saldo é de 1.560.896 empregos, decorrente de 13.554.553 admissões e de 11.993.657 desligamentos. Entre agosto de 2021 e julho de 2022, os últimos 12 meses, o saldo positivo ficou em 2.549.939 vagas geradas. Com isso, o estoque total de trabalhadores com carteira assinada no país está em 42.239.251.

Os cinco segmentos analisados registraram saldos positivos em julho. O maior crescimento foi o de serviços, que apresentou saldo positivo de 81.873 postos de trabalho formais. A indústria registrou 50.503 novos postos e o comércio, 38.574 vagas no mês.

No acumulado do ano, a construção civil foi o setor com melhor desempenho, ao registrar crescimento de 9,38% ou 216.585 novos postos no estoque de empregos formais. O de serviços gerou 874.203 vagas – alta de 4,56% -, seguido pela indústria, com 266.824 novos empregos (+3,37%). “Do ponto de vista regional, o grande destaque foi a Região Norte, com um crescimento de 0,8% da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras”, destacou o Ministério do Trabalho.(Com agências)

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