O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) está lançando o Boletim Técnico ‘‘Variabilidade Genética da Alfafa’’ - marcadores agromorfológicos e moleculares, de autoria da pesquisadora Maria Lúcia Crochemore, da Área de Propagação Vegetal.
Com 59 páginas, a publicação reúne as informações necessárias para conhecimento e manejo da cultura. A alfafa é uma leguminosa forrageira cujo cultivo desperta interesses como a fixação simbiótica do nitrogênio na fitomassa. Ela promove - graças ao seu forte sistema radicular: 1) a mobilização de nutrientes das camadas mais profundas do solo, 2) boas qualidades nutricionais para os animais, 3) alta produtividade, mesmo em condições de seca, apresentando múltiplas utilizações: massa verde, pastagem, forragem verde, feno, silagem, extração de proteínas e santofilas, produção de fibras para a indústria papeleira, etc.
Segundo o pesquisador Carlos Roberto Riede, coordenador da Área de Melhoramento e Genética Vegetal, ‘‘a grande variabilidade da alfafa, permite-lhe adaptação aos mais contrastantes climas, desde os mais quentes aos mais frios e a inúmeros tipos de solos, com exceção dos muito ácidos ou muito úmidos’’. Sua utilização no Brasil restringe-se às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste onde existem alguns programas de pesquisa e desenvolvimento visando explorar e valorizar mais o potencial dessa leguminosa.
O estudo da variabilidade genética da alfafa, baseado na utilização de caracteres morfológicos e agronômicos é uma contribuição importante para o conhecimento da espécie.
A publicação ‘‘Variabilidade Genética da Alfafa’’ traz atualizações e informações úteis aos interessados na cultura da alfafa.
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