O Conselho de Administração da Copel Telecom divulgou ao mercado nesta quarta-feira (16) a data em que o leilão da estatal de telecomunicações será realizado na B3. Conforme explicou o presidente da Copel (Companhia Paranaense de Energia), Daniel Slavieiro, quando da assinatura do contrato de venda da Sercomtel em Londrina nesta quinta-feira, o leilão será realizado no dia nove de novembro, 45 dias após a aprovação do edital de venda. Conforme divulgou distribuidora paranaense, o preço mínimo exigido para a privatização será de R$ 1,4 bilhão. “Por que na B3? Para dar a mesma transparência e lisura (da Sercomtel)”, comparou Slavieiro aos jornalistas.

Daniel Slavieiro: não faz sentido, mesmo a Copel sendo a maior empresa do estado, estar focada em telecomunicações sendo que o core dela é energia elétrica.
Daniel Slavieiro: não faz sentido, mesmo a Copel sendo a maior empresa do estado, estar focada em telecomunicações sendo que o core dela é energia elétrica. | Foto: Roberto Custódio

Questionado sobre o futuro do quadro de funcionários, Slavieiro garantiu que os que desejarem serão absorvidos pela Copel “porque quando a Copel Telecom nasceu, a Copel Energia já existia há mais de 40 anos. Então muitos dos funcionários entraram pela Copel distribuição, Copel geração e foram realocados e não seria justo que estes colaboradores que ajudaram a construir uma empresa como a Copel Telecom não pudessem ter a oportunidade de ser absorvidos”, disse.

Sobre privatizar a distribuidora, que já teve 67% de participação no mercado de fibra ótica do Paraná e atualmente possui 22%, o presidente da maior estatal paranaense ressaltou que a decisão atende a uma estratégia da própria Copel de focar no seu core bussines, ou seja, o seu principal setor de atuação: geração de energia.

“Não há como ter queda de energia, problemas no agronegócio, morrer animais, toda a área de suínos e a Copel tendo focado no setor de telecomunicações”, ponderou.