Por fal­ta de um cen­tro de con­ven­ções ade­qua­do pa­ra re­ce­ber gran­des even­tos, R$ 115 mi­lhões dei­xa­ram de ser in­je­ta­dos na eco­no­mia de Lon­dri­na nos úl­ti­mos ­três ­anos. É o que diz um le­van­ta­men­to di­vul­ga­do se­ma­na pas­sa­da pe­lo Lon­dri­na Con­ven­tion & Vi­si­tors Bu­reau. A en­ti­da­de afir­ma que dei­xou de cap­tar 35 gran­des even­tos nes­te pe­río­do por cau­sa da au­sên­cia da­que­la in­fraes­tru­tu­ra.
  O cál­cu­lo tem co­mo ba­se es­ti­ma­ti­va do Mi­nis­té­rio do Tu­ris­mo, se­gun­da a ­qual ca­da tu­ris­ta gas­ta em mé­dia R$ 320 por dia em hos­pe­da­gem, ali­men­ta­ção, la­zer, com­pras, etc. Os 35 even­tos reu­ni­riam cer­ca de 180 mil pes­soas.
  Se­gun­do o ges­tor do Lon­dri­na Con­ven­tion, Die­go Me­não, só no ano pas­sa­do, a ci­da­de rea­li­zou 3 mil even­tos. Mas o tra­ba­lho da en­ti­da­de se con­cen­tra na­que­les maio­res e que exi­gem can­di­da­tu­ra. ‘‘A gen­te via­ja pa­ra to­do can­to bus­can­do cap­tar even­tos. Já trou­xe­mos 53 de­les pa­ra a ­cidade’’, afir­ma.
  Me­não ex­pli­ca que a cons­tru­ção do cen­tro de con­ven­ções de­pen­de de um es­tu­do de via­bi­li­da­de que cus­ta em tor­no de R$ 60 mil. O di­nhei­ro, se­gun­do ele, es­tá sen­do ar­re­ca­da­do en­tre em­pre­sá­rios e en­ti­da­des pri­va­das.
  O ges­tor afir­ma que os es­pa­ços exis­ten­tes na ci­da­de são ina­de­qua­dos, por exem­plo, pa­ra abri­gar con­gres­sos. ‘‘Pre­ci­sa­mos de um equi­pa­ment­to mul­tiu­so, que te­nha um gran­de au­di­tó­rio pa­ra cer­ca de 3 mil pes­soas e sa­las ­modulares’’, sa­lien­ta.
  Me­não es­ti­ma que a ­obra cus­te cer­ca de R$ 30 mi­lhões. ‘‘Pa­ra cons­truí-la, o ­ideal se­ria uma com­po­si­ção de in­ves­ti­do­res ­locais’’, des­ta­ca. O pa­pel do Po­der Pú­bli­co, se­gun­do ele, se­ria aju­dar na bus­ca des­tes in­ves­ti­do­res, ca­so o es­tu­do apon­te a via­bi­li­da­de do pro­je­to. A Pre­fei­tu­ra tam­bém po­de­ria ­doar o ter­re­no.


● Londrina atualmente conta com 6,8 mil leitos dispostos em 45 hotéis e 987 opções de bares e restaurantes

● Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Flávio Balan, as entidades estão se cotizando para conseguir o recurso para o estudo de viabilidade até o final do mês



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