Um conselho formado por autoridades locais, estaduais e federais são os principais responsáveis pelo funcionamento da ZFPI. Além de cuidar das questões burocráticas, como avaliação das propostas de empresas interessadas em se instalar no local, o grupo também vai fiscalizar o impacto ecológico na região próxima ao Parque Iguaçu e ao Rio Paraná.
O Comitê de Vigilância da Zona Franca de Puerto Iguazú é composto por sete representantes, sendo três de Estado e um de cada órgão ligado ao empreendimento (prefeitura local, alfândega, câmara de comércio e sindicato dos empresários).
Uma das funções da entidade é limitar a instalação de indústrias que causem excesso de resíduos e principalmente proibir a produção de materiais tóxicos e inflamáveis. O grupo está utilizando a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) para consultas relativas aos produtos químicos autorizados pelos países integrantes do Mercado Comum do Cone Sul.
‘‘Nos preocupamos com qualquer possibilidade de agressão ambiental. Sabemos da importância ecológica da região e queremos mantê-la preservada’’, disse o secretário de Planejamento Estratégico de Missiones e integrante do comitê, Oscar Alfredo Thomas.
O empresário que estiver interessado em se instalar na zona franca, deve requerer cópias do regimento interno para saber detalhes sobre as normas do complexo industrial e comercial. (E.D.)