Sete grupos do BNI (Business Networking International) formados em Londrina e em Cambé para promover o networking entre empresários já somam 332 profissionais e geraram negócios quem somam R$ 50,8 milhões. Cada grupo é formado por 50 pessoas das mais diversas áreas, que referenciam um ao outro para oportunidades de negócios.

Imagem ilustrativa da imagem Grupos de networking profissional geram R$ 50,8 milhões em negócios
| Foto: Divulgação/BNI

O BNI é uma organização internacional de networking de profissionais que surgiu na década de 1980. O fundador, Ivan Misner, criou a metodologia diante de uma necessidade que sentiu após perder o seu principal cliente, que representava 70% dos negócios. "Ele precisava alavancar rapidamente o negócio para ocupar o espaço com novos clientes, e a forma que ele mais conseguia isso era por indicação de outras pessoas", explica Fernanda Figueredo, diretora executiva do BNI no Norte do Paraná.

Misner então elaborou uma metodologia de networking, com reuniões semanais de grupos de empresários que se ajudam através do marketing boca a boca.

Cada grupo é formado por apenas uma pessoa de cada segmento de negócio. "Essa pessoa vira o referencial para os demais membros da equipe para aquele segmento", diz Figueredo.

Durante as reuniões, que acontecem sempre das 6h30 às 8h30, os membros do grupo falam sobre os seus negócios e pedem referências. "A ideia é abrir portas, ajudar os empresários a alcançarem os contatos que precisam", destaca a diretora executiva. "A ajuda é mútua. Se estou ali, disposta a ajudar os outros 49 membros, por qual motivo esses 49 não estarão dispostos a me ajudar também?", ela continua.

O BNI ainda disponibiliza vários treinamentos aos membros para que possa qualificá-los para o networking profissional e ajudar na formação sobre comportamento, postura, abordagens, métodos, entre outras informações que vão potencializar o negócio. As reuniões atualmente acontecem de forma on-line.

Durante a pandemia, Figueredo conta que os grupos se mobilizaram para ajudar os empresários que estavam com mais dificuldades. Também há casos de membros que se juntaram e formaram uma empresa.

Hoje, cerca de 90% da carteira de clientes de Viviane Feldkircher, membro de um dos grupos do BNI, é formada por outros integrantes das equipes ou por pessoas indicadas por eles. Feldkircher tem uma empresa de consultoria comercial. A agenda de visitas da empresária já está lotada.

"Antes eu fazia prospecção ativa, ligava para a empresa, apresentava meu trabalho. Não é que não funcione, mas demora muito tempo e a conversão é muito baixa", afirma. "Uma coisa é vender o seu trabalho, outra é as pessoas indicarem. As pessoas ficam mais dispostas a te ouvir, te conhecer, traz muito mais confiabilidade. Você não indica alguém em quem não confia", finaliza.

Serviço:

Interessados em participar dos grupos do BNI podem entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo Instagram @bninorteparana.