O grupo chinês PengDu emitiu nota nesta segunda-feira em que nega que tenha colocado à venda as empresas Belagrícola, de Londrina, e Fiagril, de distribuição de insumos agrícolas e produção de biodiesel em Cuiabá, no Mato Grosso.

O posicionamento ocorre após um artigo da revista Veja apontar que a PengDu (antiga Dakang), braço agrícola da multinacional chinesa Pengxin, estaria de saída do Brasil. Ainda segundo a coluna Radar Econômico, a decisão teria sido motivada pela complexidade logística para o envio de grãos à China.

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Na nota, a Pengdu diz que não tem planos de sair do Brasil e que olha para novos projetos, dentre eles a expansão. “Continuamos pesquisando o mercado, olhando toda cadeia do agronegócio, conversando periodicamente com nossos parceiros atuais e outros do mercado, como sempre fazemos em nossa atuação”.

As duas empresas foram adquiridas pelos chineses entre 2016 e 2017 por mais de 1 bilhão de reais. A transação da empresa paranaense, uma das maiores do agronegócio no Paraná, chegou a R$ 820 milhões.

Fundada em 1985 em Bela Vista do Paraíso (Região Metropolitana de Londrina), a Belagrícola evoluiu de uma revenda de produtos agrícolas para se tornar um dos maiores distribuidores de insumos agrícolas e comercializadores de grãos do Brasil. Está em 147º lugar no ranking das "1000 Maiores Empresas do Brasil", de 2023, do jornal Valor Econômico.

Já o Grupo Shanghai Pengxin é um conglomerado privado com uma carteira diversificada de negócios, incluindo o desenvolvimento de negócios imobiliários, construção de infraestrutura urbana e investimentos de alta tecnologia. Tem mais de 40 subsidiárias, integral ou parcialmente detidas em todo o mundo.