A Atlas Schindler comunicou o município oficialmente, nesta quinta-feira (9), sobre a transferência das atividades administrativas do grupo para Londrina. Em um primeiro momento, serão instalados no município os setores financeiro, de compras e atendimento e, posteriormente, outros departamentos também poderão migrar para a cidade. “Não vamos trazer todos os setores, isso é muito difícil, mas tudo o que for possível, que a gente consiga centralizar uma atividade transacional e de suporte, sim”, disse o diretor financeiro da empresa, André Piccinin Gualda.

Imagem ilustrativa da imagem Grupo Atlas Schindler oficializa transferência de CSI para Londrina
| Foto: Emerson Dias/N.com

O setor de produção da empresa está instalado em Londrina há 22 anos e para a expansão da planta, o grupo investiu R$ 7 milhões no ano passado e as instalações cresceram de 7.200 m2 quadrados para 57 mil m2, em um terreno de 172 mil m2. Essa ampliação irá gerar, de imediato, em torno de 400 vagas de emprego, aumentando o número de trabalhadores de 280 para quase 700. A expectativa é investir outros R$ 10 milhões futuramente, para a segunda fase da expansão. “A primeira onda, na qual estamos trabalhando hoje, vai começar agora e vai se estender até meados do ano que vem, no primeiro semestre. As outras ondas a gente vai decidir passo a passo”, disse Gualda.

A Atlas Schindler está presente em 110 países do mundo e, aqui no Brasil, a planta de Londrina fornece elevadores para todo o Brasil, América Latina e México. Com o novo CSI (Centro de Soluções Integradas), o grupo aposta em uma maior integração entre as diversas áreas da empresa, na otimização dos processos e crescimento da produtividade.

“Para nós é muito importante. Londrina, ao longo de muitos anos, ficou conceituada como uma cidade que havia perdido indústrias. Agora, nesses últimos dois anos, conseguimos um grande avanço, como a construção da Cidade Industrial. Isso gera empregos de alto nível e vão ajudar muito a nossa economia local”, destacou o diretor-presidente da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Bruno Ubiratan. “A previsão agora é ter 400 empregos, mas em uma segunda ou terceira fase, pode chegar até mil empregos, confirmando essa vocação de Londrina para a ciência e tecnologia”, disse ele.