O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,19% em novembro, após ter aumentado 0,77% em outubro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado anunciado há pouco ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta entre 0,03% e 0,60%, com mediana positiva de 0,35%.

Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de novembro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,25% no mês ante uma elevação de 1,16% em outubro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram alta de 0,03% em novembro, após a redução de 0,06% em outubro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve alta de 0,20% em novembro, depois de um avanço de 0,09% em outubro.

O IGP-10 acumulou um aumento de 4,62% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 3,33%.

O período de coleta de preços para o indicador de novembro foi do dia 11 de outubro a 10 deste mês.

IPA agrícola

Os preços agropecuários subiram 2,02% no atacado em novembro, após uma elevação de 0,83% em outubro, dentro do IGP-10. Já os preços dos produtos industriais tiveram recuo de 0,33% este mês, depois da alta de 1,27% no atacado em outubro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram elevação de 0,23% em novembro, ante uma alta de 0,04% em outubro.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,82% em novembro, após avanço de 1,33% no mês anterior.

Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram redução de 0,36% em novembro, depois da elevação de 2,24% em outubro.

Construção

A alta no custo dos materiais de construção pressionou a inflação do setor dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de novembro, segundo a FGV.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 0,20% em novembro, após um aumento de 0,09% em outubro.

O Índice que representa o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de uma alta de 0,20% em outubro para elevação de 0,45% em novembro. Os gastos com Materiais e Equipamentos avançaram 0,50% em novembro, enquanto os custos dos Serviços tiveram elevação de 0,23% no mês.

Já o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou estabilidade (0,00%) em novembro, assim como já tinha ocorrido em outubro.