A fábrica em Cambé da Sandoz, divisão de genéricos e biossimilares do Grupo Novartis, trabalha com a previsão de aumentar a produção de 64 milhões de caixinhas em 2018 para 80 milhões em 2019, ou 25% a mais. A unidade na Região Metropolitana de Londrina completou 15 anos neste ano e a diretoria promoveu uma visita guiada a órgãos de imprensa na última quinta-feira (7), para falar também sobre perspectivas futuras.

A Sandoz emprega 570 funcionários, em Cambé. São 450 diretos e 228 prestadores de serviços. A unidade representa R$ 400 milhões em vendas ao ano. “Estamos crescendo bastante nos últimos anos com a transferência de produtos que fizemos das plantas da Alemanha, da Índia e da Eslovênia. Desde 2012 começamos a participar de processos de licitação e estamos com crescimento de 10% ao ano”, diz o diretor da fábrica, Bruno Petenuci, sobre a receita.

Com a prolongada crise econômica que o País vive, o grupo cresceu além do mercado. Petenuci lembra o cenário fez com que aumentasse a demanda por medicamentos genéricos, que são mais baratos. Porém, ele estima que as contratações devem ficar estáveis, já que a planta funciona com 25% da capacidade ociosa.

De Cambé, 95% da produção é direcionada ao mercado brasileiro e 5%, para exportação à América Latina e à Europa. O potencial produtivo aumentou em 25% com uma nova linha de produção em 2017 e com investimentos que somam R$ 61 milhões no local, desde 2014.

Petenuci diz que a Sandoz fica entre a sexta e sétima posições entre as farmacêuticas de genérico do mundo. A Novartis, grupo à qual pertence, é a maior multinacional do setor. “Nos próximos anos ficaremos entre 5 a 6% de crescimento, mas isso pode mudar a depender de novos lançamentos”, conta o diretor da fábrica.