O Café Inovemm, evento organizado pelo Ecossistema Eleltrometalmecânico de Londrina, apresentou o Tecnocentro – Centro de Inovação de Londrina a empresários, acadêmicos e entidades da sociedade civil, nesta terça-feira (22). A estrutura, que ocupa uma área no Parque Tecnológico Francisco Sciarra e deverá começar a operar em abril, foi idealizada com o objetivo de apoiar empresas e entidades locais na área de inovação.

Imagem ilustrativa da imagem Evento apresenta Tecnocentro a empresários e entidades locais
| Foto: Vivian Honorato/N.com

O Tecnocentro foi constituído para funcionar como uma ferramenta de transformação de ideias em soluções de problemas e potenciais negócios. “É o local onde vamos fazer a validação com o mercado, testar, crescer, diversificar, que é a trilha da inovação”, explicou o diretor de Tecnologia e Inovações da CTD (Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento), Pedro Sella.

Com a nova estrutura, disse Sella, o objetivo é materializar o ecossistema de inovação, integrando todos os atores e ações. “Isso já começa na constituição do Instituto Ecossistema de Inovação. São 15 atores com representação de entes públicos, academia, sindicatos setoriais e entidades, como Acil, Sebrae e Senai”, destacou o diretor da CTD. O local também deverá ser palco para eventos como hackathons e startup weekend.

A proposta do Tecnocentro não é funcionar como uma incubadora voltada a projetos na área de inovação, mas atuar em conexão com as incubadoras. “Primeiro conversa com empresas grandes, discute as necessidades de inovação. Estamos aqui para fazer a conexão com incubadoras e aceleradoras, fazer uma ponte para passar de uma fase para outra”, disse o diretor de Ciência e Tecnologia da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Roberto Moreira. “Nosso papel como poder público é identificar o empreendedor e quais entidades têm que interagir com ele. Tudo isso a gente chama de ponte de inovação.”

Em 2021, o município aprovou um marco legal que permitiu a criação de uma organização social que faça a gestão do centro de inovação. De acordo com Moreira, a organização social é necessária para ter agilidade no processo de inovação. “Não tem tantas amarras quanto um organismo público. O instituto está todo preparado para receber a chancela de organização social. Vai ser uma referêncica e desencadear ações com o setor produtivo.”

Além de mobilizar e integrar todo o ecossistema de inovação, Sella ressaltou entre as macroações definidas para o Tecnocentro estão a captação e compartilhamento de recursos financeiros, a aproximação com grandes empresas e a ampliação do volume de negócios e inovações. “Empresas, empreendedores e academia vão estar lá, interagindo, e terão todo o suporte estratégico.”

O prédio onde vai funcionar o Tecnocentro está pronto, mas as entidades envolvidas na idealização do projeto tentam agora levantar recursos financeiros para melhorar a estrutura física e deixá-la com ares de um ambiente voltado à inovação. A inauguração oficial ainda não tem data, mas deverá acontecer em março e o início das atividades está programado para 1 de abril.

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