São Paulo - A DuPont encerrou o ano passado com vendas de US$ 850 milhões no País, um valor apenas US$ 10 milhões abaixo de 2003, quando ainda tinha em carteira os têxteis a exemplo de lycra, nylon e poliéster. Naquele ano, esses têxteis, derivados de petróleo, responderam por US$ 160 milhões do resultado. Por isso, o presidente da DuPont no Brasil, Ricardo Vellutini, comemorou o resultado enfatizando que o segmento de Agricultura e Nutrição, no qual a empresa está apostando as suas fichas, respondeu por 50% do negócio no País.
É nesse segmento que estão as sementes da Pioneer e a Solae, joint venture da DuPont com a Bunge que produz proteínas isoladas de soja, usada pela indústria alimentos. Além disso, a empresa tem foco no segmento de defensivos agrícolas, onde as vendas continuam em alta, mesmo diante da queda dos preços das commodities no mercado internacional. É o caso do Classic para soja e do Ally para o arroz e o Velpar para a cana-de-açúcar.
As tecnologias de cor e revestimento responderam por uma fatia de 23% das vendas da DuPont. Nesse segmento, está a produção de dióxido de titânio em Uberaba, no Triângulo Mineiro.