Discussão sobre viabilidade do Trem Pé-Vermelho é adiada
Encontro deveria ter ocorrido na última segunda-feira (12), em Brasília
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terça-feira, 13 de agosto de 2024
Encontro deveria ter ocorrido na última segunda-feira (12), em Brasília
Simoni Saris - Grupo Folha

Foi adiada a reunião na qual seria discutido o estudo de viabilidade da instalação do Trem Pé-Vermelho. O encontro entre representantes da Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário, gestores da empresa responsável pelo estudo e lideranças políticas do Paraná estava marcado para a última segunda-feira (12), em Brasília (DF).
O Trem Pé-Vermelho é um antigo projeto de transporte de
passageiros por linha férrea entre Londrina e Maringá. O trecho, de cerca de
cem quilômetros, está entre os seis projetos nacionais selecionados pelo
Ministério dos Transportes para receber análises técnica e econômica. No
Paraná, foi o único projeto do setor selecionado pelo governo federal.
O adiamento da reunião aconteceu por problemas de agenda e,
segundo a assessoria de imprensa da deputada federal Luísa Canziani (PSD), que
também participaria do encontro, uma nova data deverá ser definida nos próximos
dias.
A implantação do projeto ainda está em fase de estudos. O
balanço dos projetos iniciais foi feito pela UFSC (Universidade Federal de
Santa Catarina). As análises foram contratadas pela Infra S.A., empresa pública
federal gerida pela pasta dos Transportes.
Em entrevista à FOLHA no mês passado, Canziani reforçou a
intenção do governo federal de tornar real a primeira concessão de trens de
passageiros da história do Brasil. A previsão do ministro, Renan Filho, era
formalizar a concessão no primeiro semestre de 2025. Mas, antes, é preciso
comprovar a viabilidade do projeto.
No Paraná, além da parlamentar, estão envolvidos no projeto órgãos do governo estadual, como as secretarias de Planejamento, de Inovação e de Indústria e Comércio, e deverão participar também entidades da sociedade civil organizada. Segundo Canziani, para que o projeto saia do papel, deverão ser movimentadas emendas de bancada. “A gente também pode articular recursos para a realização das modificações nos trilhos, por exemplo”, disse ela, na entrevista concedida em julho.

