No mês passado, o Banco Central encontrou as primeiras falsificações da nova nota de dez reais de plástico. Foram apreendidas 512 cédulas em São Paulo, Curitiba, Brasília, Rio e Belo Horizonte. As falsificações, no entanto, foram feitas em papel e com adesivos. ‘‘Uma imitação grosseira’’, afirmou o chefe do Departamento do Meio Circulante do BC, José Barbosa (foto). Constatada a imitação, no entanto, o BC decidiu ressaltar as medidas de segurança contidas na cédula verdadeira. Dentre estas, segundo Barbosa, o desenho de uma caravela quando a cédula é colocada contra a luz. Outros detalhes, ressaltou, são a marca tátil dentro da janela vermelha. Mas as dúvidas em relação à cédula de plástico surgiram antes de ser constatada a falsificação. Isso porque há quatro meses o BC fez modificações na nota sem informar a população. Com isso, os comerciantes mais atentos começaram a desconfiar das cédulas. Somente depois de receber reclamações, o BC explicou as alterações: o nome de Pedro Álvares Cabral passou a ser escrito por extenso e a inscrição ‘‘Deus seja louvado’’, que era em azul, passou a ser feita em laranja. As 105 milhões de cédulas de R$ 10,00 de plástico que estão em circulação trazem as duas versões.