O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de Curitiba, apurado no mês de setembro foi de -0,07%, o que representa o primeiro índice negativo apurado no ano. Em relação ao mês anterior, esse índice apresenta uma queda de 0,98%, informou o diretor do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Arion Foester. A pesquisa calcula a variação de 345 itens consumidos por famílias que recebem entre um e 40 salários mínimos.
No acumulado entre janeiro e setembro, o IPC apurado é de 4,94%, o que corresponde a uma queda de 1,25% em relação ao mesmo período do ano passado. Pesou no índice negativo registrado em setembro, a queda nos itens Transporte e Comunicação, com -0,67%, Vestuário, com -0,27% e Despesas Pessoais -0,40%.
No item Transporte e Comunicação, os setores que mais contribuiram para a queda foram o telefone residencial (-4,48%) e gasolina (-2,79%). Nas despesas pessoais, o destaque vai para ingressos de jogos de futebol (-32,49%), casas noturas (-2,51%).
As variações positivas que pesaram no IPC ficam por conta do item Alimentação, com aumento médio de 0,22%, Habitação (0,15%), Artigos de Residência (1,01%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,32%).
No item Alimentação, o tomate foi o produto de maior alta, com 44,47%, seguido da batata-inglesa (15,17%) e açúcar refinado (7,56%). Por outro lado cairam os preços do leite (-7,66%) e a alface (-33,40%). No item Habitação, o aumento de preços dos condomínios (1,04%), roupa de cama (5,10%) e móveis para sala (4,55%), pressionaram o IPC. Para outubro, a tendência do índice é de estabilidade em função da desaceleração dos reajustes das tarifas públicas.
IPCO Índice do Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo medido pelo Dieese ficou em 0,41% em setembro. A taxa representa uma redução de 0,9 ponto em relação a agosto.