É fácil criar uma calopsita em casa, mas alguns cuidados são muito importantes. Em média, o animal vive 15 anos, porém alguns sites na internet que tratam sobre o assunto informam que as aves podem chegar à idade de 20 anos.
O criador José Bobko Júnior ensina os cuidados com a alimentação: a água deve ser mineral, filtrada ou fervida. A alimentação é bem variada: mistura de sementes, ração industrializada e vegetais verde escuro (couve, almeirão e brócolis). As aves gostam também de maçã, milho verde e ovo cozido.
Júnior lembra que as gripes são causas importantes de mortalidade entre as calopsitas, por isso deve-se evitar deixar a gaiola em local com corrente de ar. Elas gostam de claridade e é importante que tomem um pouco de sol todos os dias.
Mesmo que a calopsita passe boa parte do dia solta pela residência, a gaiola com uma ''casinha'' para ela dormir é bem importante, comenta Júnior. É possível encontrar gaiolas a partir de R$ 69,00, mas o preço sobe conforme o tamanho e os acessórios.
O mundo pet das calopsitas é amplo e a cada dia surgem mais acessórios. Em Curitiba é possível encontrar vários objetos, como bebedouro, pulseira de identificação, capa e aquecedor para gaiola. Um dos itens mais cobiçados, hoje em dia, é o playground específico para as aves, que custam R$ 79.
Há lojas especializadas que aceitam a permanência de calopsitas enquanto os donos estiverem viajando. Na Zoo Shop, por exemplo, a diária custa R$ 4,00. Segundo Júnior, o custo mensal com uma calopsita não ultrapassa R$ 20.
A dona de casa Celestina Garcia, de Curitiba, ganhou há três anos um casal de calopsitas. Freud e Lilith foram um presente do filho de Celestina, que é médico. Dois anos depois, a fêmea teve cria e Celestina resolveu ficar com mais um passarinho, que ganhou o nome de Jung.
Ela conta que os três são ótimas companhias e dão pouco trabalho. Mesmo quando Celestina precisa viajar, deixa as aves em um ''hotelzinho''. ''As calopsitas são bem tranquilas, amorosas, adoram receber carinho'', diz. Na opinião dela, são animais inteligentes, que reconhecem o dono e convivem bem com toda a família. Só não gostam de ficar sozinhas. (A.D.C.)