O seminário "Desafios e Oportunidades na Defesa Sanitária Vegetal", promovido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) na semana passada, em Londrina, atraiu 280 participantes de 14 Estados justamente pela facilidade da proliferação de doenças em plantas pelo ar. Assim, existe a necessidade de atenção a problemas e soluções em outras regiões do País, disse o gerente de sanidade vegetal da Adapar, Marcílio Araújo.

Leia Mais:
Receita antiferrugem

O evento tratou de temas variados, como citricultura, barreiras internacionais e barreiras interestaduais, entre outros, e reuniu palestrantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que apoiou o encontro, da Embrapa, além de universidades de vários cantos do País. O público foi formado por fiscais do setor, técnicos de cooperativas ou associações, estudantes e produtores.

Araújo citou um tipo de caruru que tem invadido plantações no Mato Grosso, mas que ainda não se espalhou, como exemplo de problemas que podem se alastrar por outros estados. "Trouxemos representantes de outras regiões para nos contar a experiência deles com essa praga e o que devemos fazer para prevenir problemas", disse.

O pesquisador lembrou ainda que a sanidade vegetal trabalha em vários flancos, desde a fiscalização de qualidade em insumos até a criação de barreiras físicas. "Geralmente se pensa que as doenças vêm pelo ar, mas o grande transportador de inóculo são sementes e mudas, clandestinas ou legalizadas." (F.G.)