Silviane Silva, servidora pública: " O Natal será na casa da minha sogra  e ela não abre mão das tradições"
Silviane Silva, servidora pública: " O Natal será na casa da minha sogra e ela não abre mão das tradições" | Foto: Walkiria Vieira

Com oito pessoas confirmadas para a ceia, a servidora pública Silviane Silva confessa que não tem motivos para se preocupar. "Será na casa da minha sogra em Erechim, no Rio Grande do Sul. A ceia em família é das tradicionais e como a minha sogra é aposentada e faz questão de receber, ela cuida de tudo e gosta de servir uma mesa bonita e que agrade a todos. Vamos viajar no dia 23 de dezembro e o costume é comer chester, tender, salada, maionese e farofa. Apesar de esse ano eu não ter esse trabalho, ouço as pessoas comentarem que o valor da ceia subiu, como todos os produtos e o trabalhador, de um modo geral, está fazendo alterações para poder ter um momento agradável em família, sem afetar o orçamento."

Silviane Silva, servidora pública

Ana Maria dos Santos, dona de casa: "Churrasco  não tem erro, agrada aos adultos e as crianças"
Ana Maria dos Santos, dona de casa: "Churrasco não tem erro, agrada aos adultos e as crianças" | Foto: Walkiria Vieira

"Eu sou a favor da praticidade e de agradar a todos. Ao mesmo tempo, estamos cada vez mais sem alternativa até para a ceia e faz tempo que não seguimos tradição. Peru mesmo eu nunca comprei e nem ganhei para passar o Natal. Esse ano, organizamos uma turma de umas 30 pessoas e vamos dividir todas as despesas com o pensamento de que o importante é estarmos juntos. O churrasco é de costela minga - estava 12 reais, agora já passa de 25, mas vamos fazer. Somos do tudo junto e misturado e para acompanhar a carne é arroz temperado, pois as crianças não são enjoadas e salpicão, apesar de o peito de frango estar muito caro. para brindar é cerveja para os adultos e refrigerante para a criançada. Ainda dá para agradecer pela vida e pela saúde, mas não dá pra fazer de conta que está tudo bem como os preços de produtos essenciais subindo sem parar."

Ana Maria dos Santos, dona de casa

Lázara Fátima de Almeida, servidora aposentada: "Vou receber a família em casa com bacalhau"
Lázara Fátima de Almeida, servidora aposentada: "Vou receber a família em casa com bacalhau" | Foto: Walkiria Vieira

"Eu vou seguir a tradição e atender ao pedido da minha família. Vou servir na ceia bacalhau, arroz, uma salada e sorvete de sobremesa. Minha nora vai fazer também uma sobremesa de abacaxi e eu vou apostar no que agrada e no que sei fazer bem feito. Falta só comprar as folhas no dia de preparar e a azeitona preta, que eu não sei o quanto está custando, mas ainda cabe no bolso. O bacalhau meu marido já garantiu e está no freezer. Ao todo, seremos seis adultos e três crianças que também aprovam a minha receita. Penso que é um momento especial, para estar em harmonia com a família e por isso precisa ser um jantar preparado com carinho. No dia seguinte, geralmente almoçamos fora."

Lázara Fátima de Almeida, servidora aposentada