Começou a valer no sábado (28) a nova malha aérea brasileira, que sofreu uma grande redução em razão da pandemia do coronavírus. A definição das novas rotas e frequências de voos foi acordada entre a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e as três empresas que operam no país.

Imagem ilustrativa da imagem Com redução de malha aérea, Londrina tem apenas dois voos diários
| Foto: Ricardo Chicarelli/3-4-2019

A malha emergencial é 91,61% menor do que a originalmente prevista pelas empresas até o final de abril. Considerando a programação de Gol, Azul e Latam, a queda é de 56,06% das localidades atendidas, passando de 106 para 46 – as 26 capitais mais o Distrito Federal e outras 19 cidades. O número de voos semanais passou de 14.781 para 1.241.

A redução atingiu o aeroporto José Richa, em Londrina, que está operando, em média, com dois voos diários da Latam. Com isso, a operação no aeroporto londrinense está restrita ao período das 8h às 20h.

A norma só poderá ser modificada com autorização especial e em caso de missões aeromédicas, de segurança interna, segurança pública, policiamento e casos específicos mediante avaliação da Superintendência do aeroporto.

Apesar da redução no número de voos, a Anac garante que a malha vai continuar integrando o país, sem que nenhum estado fique sem pelo menos uma ligação aérea. Com a redução drástica de voos em março, em decorrência da pandemia da Covid-19, havia o risco de uma paralisação total do serviço

Os 1.241 voos semanais ficaram distribuídos da seguinte forma: 723 voos no Sudeste, 153 na região Nordeste, 155 voos no Sul, 135 no Centro-oeste e 75 voos para a região Norte. No Paraná, além de Londrina, continuam com voos diários Curitiba e Foz do Iguaçu.