A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), que gerencia o transporte comercial em Londrina, enviou ao Ministério do Trabalho e Previdência, a relação dos profissionais aptos a receber o Benefício Emergencial aos Motoristas de Táxi (Bem-Taxista) na cidade. Das 331 autorizações em vigor que, a princípio, estariam elegíveis ao benefício, verificou-se que 101 possuíam irregularidades - como a não realização de vistoria obrigatória. Dessa forma, a planilha enviada elencou o total de 230 alvarás.

O coordenador de Transporte Comercial da CMTU, José Carlos da Silva, explicou que o envio das informações pelo órgão municipal não garante o recebimento das quantias. A avaliação para concessão dos pagamentos será feita pela Dataprev, estatal de tecnologia responsável pelo cruzamento dos dados recebidos.

“Os taxistas podem acessar o site do governo federal para verificar se atendem aos pré-requisitos. Ficará de fora da lista de beneficiários, por exemplo, o motorista que tenha o CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte de qualquer natureza ou do auxílio-reclusão”, detalhou Silva.

Têm direito ao pagamento os trabalhadores que possuem CPF e CNH (Carteira Nacional de Habilitação) válidos, regularmente cadastrados na CMTU até o dia 31 de maio, que sejam titulares ou motoristas auxiliares da autorização para o serviço.

Aqueles que não tiveram os dados encaminhados nesta primeira leva poderão procurar a CMTU (pelo Whatsapp (43) 99947-8320) para a resolução das divergências e, consequentemente, candidatura ao Bem-Taxista. Isso porque as prefeituras terão de 5 a 15 de agosto e, ainda, entre 20 de agosto e 11 setembro para a inserção de novos cadastros.

O Bem-Taxista tem validade até dezembro e os cadastrados na primeira etapa receberão as parcelas de julho e agosto no próximo dia 16. Já os incluídos no prazo seguinte devem embolsar os valores no dia 30 de agosto. Os pagamentos referentes ao período de setembro a dezembro, creditados via Caixa Tem, ainda não têm data definida.

O benefício será pago para enfrentar o estado de emergência decorrente da elevação do preço do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes.

(Com informações do N.Com)

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