Londrina Há cerca de um ano, o escritor Luiz Edgard Bueno se entusiasmou com o plano Família, da GVT, por meio do qual teria a possibilidade de uso ilimitado de chamadas locais de telefone fixo para fixo e conexão à internet, pagando uma tarifa fixa de R$ 90,00 por mês, na época no último mês era de R$ 98,00. Como costuma ficar de cinco a seis horas por dia na internet, fazendo pesquisas, estudando, ouvindo música e conversando com amigos que fez por todo o mundo, ele considerou que aquele seria o plano ideal. E foi durante um ano.
Há cerca de um mês, no entanto, ele recebeu uma correspondência da GVT, no formato de mala direta, em que constava uma conta em seu nome no valor de R$ 856,00. ''O valor me chamou a atenção e eu abri a mala direta, coisa que normalmente não faço'', relata. Então, ele soube que a operadora de telefone fixo estava mudando os planos e que o Plano Família seria substituído pelo Plano 2500, pelo qual ele terá direito ao uso de 2.500 minutos por mês ao preço fixo de R$ 92,00. O que gastar a mais, terá de pagar à parte.
''Eles estão rompendo um contrato de forma unilateral. Eu acreditei na GVT e fiz a opção pelo Plano Família devido ao preço e à qualidade dos serviços. Agora, eles simplesmente dizem que não vão mais me oferecer o plano. Isso é lesar o consumidor'', reclama. O escritor já protocolou duas reclamações na empresa e, segundo relata, não obteve nenhum retorno. ''Eu gostaria de solicitar à Procuradoria Regional da República que intervenha nesse caso, assim como fez ao propor uma medida contra a cobrança de interurbano entre os municípios da Região Metropolitana de Londrina'', diz ele.
O estudante João Paulo Bueno também está sendo obrigado a substituir seu plano de telefone Celular, denominado Pronto, da Sercomtel, pelo Plano OK. ''O OK tem algumas vantagens, funciona em todo o Brasil, mas sou obrigado a repor os créditos a cada quatro meses. No Pronto, a reposição é obrigatória somente a cada seis meses'', relaciona.