Simulação mostra como será a Cidade Industrial, em área da zona norte de Londrina
Simulação mostra como será a Cidade Industrial, em área da zona norte de Londrina | Foto: Divulgação/N.Com

No próximo dia 28 de maio, serão abertos os envelopes com as propostas para execução da obra de construção da Cidade Industrial de Londrina. A área com 47 alqueires de extensão está localizada na zona norte e terá 90 lotes para instalação de empresas de diversos setores. A expectativa é que quando finalizado, o complexo gere quatro mil empregos diretos e mais de oito mil postos de trabalho indiretos.

Em entrevista coletiva online realizada nesta sexta-feira (15), o prefeito Marcelo Belinati, ao lado do presidente da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Bruno Ubiratan, disse que este é “um dia histórico para Londrina” porque, segundo ele, a obra irá elevar o município “a um outro patamar de desenvolvimento”. “Mais da metade das cidades do Paraná tem menos de 12 mil habitantes. A Cidade Industrial irá gerar 12 mil empregos diretos e indiretos”, ressaltou Belinati.

O complexo será construído no final da avenida Saul Elkind, próximo ao limite com Cambé, e o prefeito espera que a partir da data de abertura dos envelopes de licitação, as obras possam ser iniciadas dentro de 30 dias, após vencidos os trâmites burocráticos. A previsão é de que a construção seja finalizada em um prazo de 18 meses. De acordo com Belinati, mais de 120 empresas fizeram protocolo de intenção para se instalarem na Cidade Industrial.

Os 90 lotes, com metragem que varia de dois mil a seis mil metros quadrados cada um, serão vendidos por valores subsidiados e uma linha de crédito facilitada será criada para atender os empresários. A venda dos lotes será feita por meio de processo licitatório. Uma das empresas já confirmadas e que irá construir sua unidade paralelamente à construção da Cidade Industrial é a J.Macêdo, detentora do Grupo Moinho Dona Benta. O grupo irá instalar cinco indústrias no local: uma fábrica de macarrão, uma fábrica de biscoitos, um laboratório de trigo, um centro de distribuição e um novo moinho, cinco vezes maior do que o atual. A empresa é anunciada como “âncora” do complexo. “Vamos valorizar o empresário de Londrina, mas já há empresas de fora da cidade que querem expandir suas atividades para o município”, destacou o prefeito.

Segundo Bruno Ubiratan, todas as questões ambientais foram respeitadas e as licenças foram liberadas pelos órgãos competentes. “As indústrias interessadas em se instalar no complexo são dos mais diversos setores, mas não está autorizada a operação de indústrias que produzem efluentes, como frigoríficos, por exemplo”, ressaltou Ubiratan.