O prefeito Marcelo Belinati acompanhou, no início da tarde desta segunda-feira (30), o início das obras da Cidade Industrial de Londrina. O empreendimento que será construído em uma área de 100 hectares, na zona norte da cidade, terá investimento de quase R$ 24 milhões e expectativa de geração de 12 mil vagas de emprego.

Imagem ilustrativa da imagem Cidade Industrial começa a sair do papel
| Foto: Vivian Honorato/N.com

Belinati disse se tratar de “um dia histórico para a cidade”. “Todos os lotes estão com empresas que querem se instalar aqui, mostrando que Londrina tem, sim, vocação para a industrialização. Nós já temos um setor de comércio muito forte, de prestação de serviços, de agronegócio e, agora, a tão sonhada industrialização da cidade”, destacou.

De acordo com o secretário municipal de Obras, João Verçosa, o prazo final para o término das obras é maio de 2022. “São 540 dias de prazo por ser uma área muito extensa, demanda uma infraestrutura muito pesada. Mas no final teremos um grande parque industrial, todo cercado, com execução de infraestrutura de rede de galerias pluviais, esgoto, água e energia elétrica com LED, nos moldes de um condomínio fechado”, detalhou.

Para efeitos de comparação, Verçosa lembrou que a área total da cidade industrial é quase três vezes maior que o vizinho Conjunto Vista Bela. “É uma grande conquista para a cidade. Uma obra desse porte, principalmente aqui na região norte. Vai alavancar o desenvolvimento desta região, que é populosa e carente de emprego. Com certeza, teremos aqui um grande fomentador de emprego”, comemorou.

O empreendimento terá capacidade para receber até 90 indústrias. De acordo com o presidente da Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina), Bruno Ubiratan, já há mais de 120 empresas interessadas. “Haverá um edital licitatório, e as empresas terão um subsídio da Codel, de acordo com o número de funcionários. Nessa dinâmica, as empresas terão que cumprir algumas regras. Nos primeiros dez anos, terão que obedecer um número mínimo de empregos e de metros construídos. Depois disso, elas poderão requerer a escritura definitiva”, explicou.