Depois de estagiar e participar de um programa da gigante chinesa Huawei, o maringaense Felipe Olchenski foi parar em Bruxelas (Bélgica), onde trabalha em uma empresa de inteligência regulatória que atende empresas de diversos setores, inclusive de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).

Para maringaense Felipe Olchenski, ter entendimento sobre importância do setor de atuação abre portas para oportunidades
Para maringaense Felipe Olchenski, ter entendimento sobre importância do setor de atuação abre portas para oportunidades | Foto: Divulgação/Huawei

Olchenski nasceu em Maringá, e morou na cidade por três anos até o pai precisar viajar a trabalho. Na fase de universitário, ele estava em Brasília e cursou Engenharia de Produção na UnB (Universidade de Brasília).

Foi nessa época que Olchenski ficou sabendo de uma oportunidade de estágio na Huawei. Por já ter participado do programa federal Ciência sem Fronteiras, o rapaz tinha interesse por línguas, e resolveu aprender por conta própria o mandarim. Para ele, o conhecimento de línguas foi determinante para a conquista da vaga na gigante chinesa e no emprego em que se encontra atualmente.

Já na Huawei, o maringaense afirma ter obtido conhecimento holístico do mercado. "Me deu um entendimento muito holístico da indústria de telecom e de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), e o programa em si (Seeds for the Future) ajudou a entender a tecnologia por trás dos produtos."

Para ele, entender a importância que o setor específico no qual se deseja trabalhar tem para a sociedade é essencial para se preparar para o mercado de trabalho. "Saber quão importante os serviços são para nossas vidas. É muito vantajoso entender a essencialidade que tem para sociedade. Ter esse entendimento ajuda a se posicionar na indústria, entender quais oportunidades existem, empresas, organizações, esse ecossistema. Ajuda não só a encontrar emprego e conhecer as pessoas envolvidas, mas a desvendar as oportunidades que oferecem e que podem fazer a diferença."

Bruno Zitnick, diretor de relações governamentais da Huawei, afirma que a capacitação por conta própria em parceria com universidades e centros de treinamento foi a saída encontrada para resolver o problema da escassez de mão de obra capacitada na área de TI. "Em um momento em que o mundo depende 100% de conectividade, as tecnologias de informação e comunicação tornaram-se aliadas para os futuros profissionais, que enxergam nessa área uma oportunidade de crescimento e inserção no mercado futuro", ele comenta.

A capacitação de profissionais pela gigante chinesa é realizada de forma gratuita em parceria com universidades e centros de treinamento. "Os projetos educacionais da Huawei têm como objetivo desenvolver e qualificar talentos que estão ingressando no setor, buscando eliminar as lacunas de desenvolvimento econômico, incentivando o empreendedorismo e ajudando a criar empregos por meio de acesso igual a recursos digitais", pontua Zitnick.

Segundo ele, nos últimos cinco anos, a empresa já formou mais de 30 mil alunos em todo o país com suas iniciativas de capacitação e pretende treinar mais 30 mil nos próximos cinco anos. "A demanda por profissionais do setor de TIC certamente vem aumentando, principalmente pela importância estratégica que o setor vem assumindo dentro das organizações e no constante período de transformação digital que estamos vivendo", diz Zitnick.

As iniciativas de capacitação da Huawei no País incluem experiências com os especialistas da empresa; cursos, treinamento de professores e criação de estágios voltados ao setor de TIC em parceria com 46 universidades parceiras; aulas on-line gratuitas pelo YouTube; competições voltadas a estudantes; feira de empregos; e capacitação em instalação FTTH (Fiber To The Home ou fibra ótica), com doação de 12 laboratórios para ensino prático em 2021.

No Paraná, UEL (Universidade Estadual de Londrina), UFPR (Universidade Federal do Paraná) e IFPR (Instituto Federal do Paraná) são parceiras dos programas acadêmicos da organização.

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