A Braskem registrou prejuízo líquido atribuível a acionistas R$ 888 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo lucro líquido de R$ 1,34 bilhão no mesmo período de 2018 e de R$ 84 milhões no segundo trimestre deste ano, de acordo com o balanço consolidado.

A companhia atribuiu o prejuízo ao impacto negativo da depreciação do real frente ao dólar sobre a exposição líquida da companhia não designada para "hedge accounting".

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,548 bilhão, representando uma queda de 57% (R$ 3,58 bilhões) frente ao mesmo período do ano passado e de 7% ante o segundo trimestre (R$ 1,663 bilhão). O Ebitda recorrente somou R$ 1,549 bilhões, queda de 58% em comparação ao terceiro trimestre de 2018 (R$ 3,72 bilhões) e alta de 2% frente ao segundo trimestre (R$ 1,52 bilhão).

Em dólares, o Ebitda recorrente ficou em US$ 389 milhões, 59% abaixo do resultado do terceiro trimestre de 2018 (US$ 944 milhões) e igual ao do segundo trimestre. O prejuízo somou US$ 148 milhões, de lucro de US$ 340 milhões no terceiro trimestre de 2018 e de US$ 25 milhões no segundo trimestre.

As receitas líquidas de vendas alcançaram R$ 13,368 bilhões no terceiro trimestre, representando uma queda de 18% na comparação com o terceiro trimestre de 2018 e estável em relação ao segundo trimestre.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 2,03 bilhões, 118% acima do terceiro trimestre de 2018 (R$ 931 milhões) e 121% acima do segundo trimestre (R$ 919 milhões).

A geração livre de caixa (que não considera dívida líquida e Ebtida da Braskem Idesa) caiu 74% no comparativo anual e 82% no trimestral, para R$ 401 milhões.

A alavancagem corporativa, medida pela relação dívida líquida/Ebitda em dólares foi de 2,78 vezes.