Das agências
A bolsa doméstica não resistiu às fortes perdas das ações em Wall Street e acelerou o movimento de baixa durante a tarde, para encerrar o pregão em queda de 2,79%, depois de cair até 3,11% no pior momento. A senha para a venda de ações – aqui e nos EUA – veio de um relatório negativo sobre a Microsoft, em que um analista especializado apontava problemas no Windows 2000. A ação da Microsoft caiu mais de 5%.
O mercado de câmbio está satisfeito com o desempenho da economia brasileira, mas mostra alguma preocupação com a volatilidade da Bolsa de Nova York e as repercussões no mercado interno. Ontem a moeda norte-americana fechou em alta de 0,11%, cotada a R$ 1,7690. Comparado ao fechamento da sexta-feira passada (R$ 1,77), o dólar ficou praticamente estável na semana, registrando ligeira baixa de 0,06%.
Petróleo Os preços do barril de petróleo do tipo brent subiram ontem, chegando ao mais alto nível durante o dia – US$ 28,19 o barril – desde 1991, quando ocorreu a Guerra do Golfo. No entanto, os preços caíram no fechamento e o petróleo encerrou o dia sendo cotado a US$ 27,84 o barril – o maior valor registrado em três anos.
No dia anterior, o petróleo havia fechado em US$ 27,45. Apesar disso, a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou ontem que a produção de petróleo mundial foi aumentada em 630 milhões de barris em janeiro, atingindo um total de 74,6 bilhões de barris no mês.