Na manhã desta quarta-feira, 6, o presidente da República, Jair Bolsonaro, havia afirmado em sua conta oficial no Twitter que as multinacionais L'Oreal e Honda, e a MWM, haviam decidido retirar suas fábricas da Argentina e instalar-se no Brasil. Cerca de uma hora depois, Bolsonaro apagou o tuíte.

Procuradas, Honda e LOréal negaram que fecharão suas fábricas na Argentina.

A Honda afirmou que não há previsão para encerrar as atividades de sua fábrica na Argentina. Segundo a empresa, contudo, a produção será restrita a motocicletas a partir de 2020, mas a decisão foi anunciada em agosto.

Já a LOréal disse que a informação de que deixaria a Argentina está relacionada a um artigo publicado na imprensa em 2001. A empresa informou que hoje produz na Argentina em parceria com um fabricante local e que "não há planos para mudar isso".

Dentre as empresas citadas no tuíte do presidente, apenas a fabricante de motores MWM de fato encerrou suas atividades na Argentina, isso no mês passado.

Notícias que anunciavam a saída das empresas citadas no tuíte de Bolsonaro da Argentina circularam nas redes sociais e em grupos de Whatsapp nos últimos dias.