O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou ontem o pagamento das despesas de recuperação dos extratos das contas vinculadas dos trabalhadores aos bancos. São cerca de R$ 40 milhões que saírão do patrimônio do FGTS para a rede bancária.
Este dinheiro servirá para cobrir o custo operacional que as instituições terão para transformar em meio magnético as microfichas contendo as informações das contas vinculadas de FGTS, referente aos planos Verão e Collor, de janeiro de 1989 e abril de 1990, respectivamente.
A Caixa Econômica Federal estima em R$ 0,50 o custo de cada extrato. São cerca de 60 milhões de contas que terão direito à reposição monetária das perdas provocadas pelos planos Verão e Collor no FGTS. Muitos trabalhadores terão direito aos dois planos econômicos e, nesse caso, a rede bancária terá de fornecer à Caixa dois extratos em nome do mesmo trabalhador.
De posse desse extrato em meio magnético, a Caixa vai conferir os dados e apresentá-los de graça ao trabalhador, conforme determina a lei, até abril do próximo ano. O pagamento começa em junho de 2002 para quem tem até R$ 1 mil a receber.
O Conselho Curador do FGTS também aprovou o novo limite de financiamento habitacional com recursos do fundo. Devido ao reajuste do salário mínimo, foram elevados os limites de renda familiar e o valor máximo do empréstimo, que passou de R$ 40 mil para R$ 44 mil. O valor máximo de avaliação do imóvel para se obter um financiamento com recursos do FGTS permaneceu em R$ 62 mil.