Demanda antiga do APL (Arranjo Produtivo Local) de TI (Tecnologia da Informação) de Londrina é que a região Norte do Estado também tenha tratamento tributário diferenciado em relação ao ICMS para a importação de produtos de hardware. Atualmente, apenas algumas cidades do Estado são beneficiadas com o tratamento. Segundo explica Amaral, uma lei de benefício fiscal com fins de incentivo tecnológico dá diferimento total do imposto na entrada do produto e crédito presumido de 80% na sua saída. "O que vislumbramos é que não só a cidade de Londrina, quanto outras cidades, tenham o mesmo poder de competitividade que a cidade de Pato Branco", afirma Roberto Nishimura, presidente da APL de TI de Londrina. Pato Branco é uma das cidades que têm benefício fiscal.

Nishimura diz estar articulando com APLs de outras regiões do Estado para essa reivindicação – Ponta Grossa, Curitiba, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu. Para ele, isso irá tornar as empresas já estabelecidas na região mais competitivas e favorecer a instalação de mais companhias de TI em Londrina. "Isso permite ter um produto mais competitivo. Na parte de hardware, não há produção local, então é difícil competir. Os produtos vêm da China."

O presidente da Comissão de Revisão e Consolidação Legislativa, deputado Tiago Amaral, afirma que está em conversa com o Governo do Estado e com a Secretaria da Fazenda para que a lei atinja toda a região Norte do Paraná. "A ideia final é dar isonomia para igualar os benefícios ou retirar o benefício para todos os municípios."(M.F.C.)