Apesar de otimismo com acordo, tensões afetarão exportações da China, diz Oxford
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sexta-feira, 08 de novembro de 2019
Bruno Caniato
Embora haja otimismo sobre um acordo preliminar entre Estados Unidos e China e uma possível remoção parcial das tarifas, as tensões comerciais continuarão a pesar sobre a perspectiva para as exportações chinesas, avalia a Oxford Economics.
"Apesar das visões positivas sobre um acordo 'fase um' com os EUA, ainda é pouco provável que a maior parte das tarifas seja removida em breve", analisam o economista sênior Tommy Wu e o chefe de economia asiática Louis Kujis, da Oxford, em relatório enviado a clientes. "Também há uma lacuna nas percepções sobre o que cada lado concedeu e ganhou, o que implica em alto risco de reescalada das tensões em 2020".
Os especialistas ressaltam que as exportações chinesas aos americanos tiveram baixa de 16,2% na comparação anual de outubro. Por outro lado, eles estimam que os volumes de exportações tiveram ligeira alta de 0,3% no período. Em valores, as vendas chinesas para a União Europeia cresceram 3,1%, e para países do Sudeste Asiático, 15,8%, ante outubro de 2018.