Imagem ilustrativa da imagem Acil envia ofício pedindo flexibilização do horário do comércio
| Foto: Gustavo Carneiro

A Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) enviou nesta quarta-feira (10) ofício ao prefeito Marcelo Belinati solicitando a flexibilização do horário do comércio e do setor de alimentação.

O lockdown decretado pelo governador Ratinho Junior no dia 26 de fevereiro e prorrogado no fim da semana passada terminou nesta quarta-feira e as atividades não essenciais do Estado puderam voltar a funcionar em horário restrito.

Pelo decreto, o comércio de rua pôde reabrir das 10 horas às 17 horas, os shopping centers das 11 horas às 20 horas e os restaurantes, bares e lanchonetes das 10 horas às 20 horas, todos de segunda a sexta-feira, com 50% da ocupação.

Em caráter de urgência, a associação requereu ao prefeito que publique um decreto municipal estabelecendo horário diferenciado para a abertura do comércio de rua e de shopping centers "de forma a aumentar o período de trabalho e atendimento ao público, consequentemente, reduzindo a possibilidade de aglomeração no período".

O pedido é que o comércio de rua possa funcionar das 9h30 às 18h30, de segunda a sábado, com limite de 50% da ocupação, e os shopping centers das 11 horas às 22 horas, de segunda a sábado, com limite de 50% da ocupação.

A entidade também pede que restaurantes, lanchonetes e praças da alimentação em vias públicas e em shopping centers possam funcionar até as 22 horas, inclusive aos finais de semana, e que após esse horário possam atender na modalidade de delivery.

Segundo justificativa da Acil, o setor de alimentação é um dos mais impactados pelas medidas restritivas impostas para controle da pandemia e tem maior movimento no período noturno, e o horário de funcionamento até 20 horas inviabilizam a atividade.

"Tais medidas serão de vital importância para sobrevivência deste setor produtivo tão importante para economia estadual, garantindo a manutenção das atividades e dos empregos gerados", justifica a associação, representada no ofício pela presidente Marcia Manfrin.