A tecnologia de informação (TI) tem sido aliada dos pesquisadores de soja desde 2004, quando o consórcio antiferrugem criou uma plataforma para notificação da presença de ferrugem nas lavouras de soja. O fungo da ferrugem se espalha pelo vento e conforme vão aparecendo nas regiões, os técnicos agrícolas, cooperativas e pesquisadores podem informar o consórcio que atualiza a plataforma, que também tem versão para android e Iphone.
"É um alerta para o produtor. Pela plataforma, ele pode monitorar quando a ferrugem aparece na sua região e fazer a aplicação do fungicida de forma mais assertiva", explica a pesquisadora e fitopatologista da Embrapa Soja Cláudia Godoy.
O mapa está em tempo real (www.consorcioantiferrugem.net) e o acesso é livre. O objetivo da plataforma é propiciar ao produtor rural um controle químico mais eficaz e reduzir o número de aplicações. "Ele consegue fazer um manejo consciente da doença", afirma.
Segundo ela, essa parceria entre a TI, os pesquisadores e o homem do campo é fundamental, principalmente quando auxilia na tomada de decisão do agricultor. "Para o agricultor, acessar a tecnologia está virando rotina. Ele tem o celular na mão e consegue uma interação maior. Nós pesquisadores ainda precisamos encontrar uma linguagem mais acessível com os profissionais de TI. Ainda percebo que há um buraco entre nós", comenta. (A.M.P.)
Ou acesse com:
Não tem conta? Cadastre-se aqui gratuitamente!