O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) participou da ação nacional comandada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, que fiscalizou bombas de combustíveis em todo país. -  Curitiba, 07/04/2021  -  Foto: IPEM
O Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) participou da ação nacional comandada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, que fiscalizou bombas de combustíveis em todo país. - Curitiba, 07/04/2021 - Foto: IPEM | Foto: Ipem-PR

Donos de 17 postos de combustíveis de Londrina terão dez dias para regularizarem as bombas reprovadas pelo Ipem-PR (Instituto de Pesos e Medidas do Paraná) durante fiscalização nacional comandada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) entre os dias 25 e 31 de março. No total, o instituto reprovou 82 bicos de bombas. Em sete deles, instalados em três estabelecimentos comerciais, foi identificado problema de “bomba baixa”, quando o combustível é comercializado com vício de quantidade.

Dentre os 82 bicos reprovados em Londrina, em sete foram encontrados problemas que causam prejuízo ao consumidor e, por isso, foram interditados. “Os outros motivos foram mangueiras danificadas, problemas com o tempo de abastecimento e outras irregularidades que não causam prejuízos aos clientes, mas os expõem a riscos, assim como os funcionários do posto”, disse o gerente regional do Ipem em Londrina, Marcelo Trautwein.

A bomba baixa é caracterizada quando o instrumento fornece combustível a menos que o indicado nos marcadores. “A medida padrão é 0,30% para o consumidor, o que corresponde a 60 mililitros. Mas encontramos bombas que a cada 20 litros, o cliente leva 100 ml a menos e em um posto, encontramos bomba com 200 ml a menos a cada 20 litros”, disse Trautwein.

O gerente regional acredita que a maior parte das falhas observadas nos equipamentos não é proveniente de má-fé e está relacionada à falta de manutenção. Todos os bicos de bombas de combustíveis que apresentaram irregularidades foram lacrados e o reparo deve ser feito por empresas credenciadas pelo Inmetro, que após corrigirem o problema, colocam um novo lacre para que o Ipem ateste o funcionamento regular do equipamento.

OPERAÇÃO

Além de Londrina, no Paraná a ação nacional de fiscalização aconteceu também em Curitiba, Maringá, Colombo, Guaratuba, Paranaguá, Palmeira, Tijucas do Sul, São José dos Pinhais e Sengés. No total, foram verificados 868 bicos de bombas, com 291 reprovações. Segundo o diretor de Metrologia e Qualidade do Ipem-PR, Shiniti Honda, ao contrário de Londrina, no restante do Estado a maioria das autuações aconteceram por erros que lesam o consumidor.

A ação realizada nas cidades paranaenses seguiu os padrões determinados por portarias do Inmetro, com objetivo de assegurar a defesa do consumidor que abastece o seu veículo nos postos de combustíveis. As multas aplicadas podem variar entre R$ 100 e R$ 1,5 milhão, dependendo do dano causado ao consumidor, reincidência, entre outros fatores.

“O objetivo dessas ações em todo o Estado é também para evitar a concorrência desleal, defendendo aqueles que comercializam seu produto dentro das regras. Além da defesa do consumidor, que abastece seu veículo nesses estabelecimentos comerciais”, disse o presidente do Ipem-PR, Rogério Moletta Nascimento.

ORIENTAÇÕES

Trautwein orienta os consumidores sobre procedimentos que podem evitar prejuízo. Primeiro, ficar atento ao preço do litro do combustível, que deve estar claro no visor da bomba, e observar se o marcador partiu do zero ao iniciar o abastecimento.

Lacres azuis e selos holográficos com a marca do Inmetro na bomba indicam que o equipamento foi aprovado pelo instituto de metrologia e é importante que o cliente acompanhe o abastecimento até o final para evitar fraudes. Caso o consumidor fique em dúvida sobre a quantidade de combustível colocada no tanque, poderá solicitar ao frentista a verificação com a utilização da medida de 20 litros, que o posto tem a obrigação de disponibilizar com o selo e o lacre do Inmetro. A prova volumétrica é um direito de todo o consumidor e não pode ficar abaixo dos 60 mililitros em 20 litros.

Por fim, recomenda o gerente regional do Ipem-PR, o consumidor deve pedir sempre a nota fiscal do serviço, pois o documento é a garantia para futuras reclamações, e colaborar na fiscalização estadual contra fraudes fiscais.

Leia também:

Petrobras anuncia reajuste de 39% no preço do gás canalizado

DENÚNCIAS

Denúncias podem ser feitas à Ouvidoria do Ipem-PR, pelo e-mail [email protected], pelo site www.ipem.pr.gov.br, no link “Ouvidoria”, ou pelo telefone 0800 645 0102, que funciona das 8 às 12 horas, e das 13 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.(Com Agência Estadual de Notícias)

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1