Que a seleção brasileira atravessa um período difícil não é novidade para ninguém. Mas, desde o fim da era Tite, parece que as dúvidas têm aumentado, uma vez que, até o momento, nem mesmo o novo treinador foi definido. E muitos torcedores têm tentado prever o futuro da seleção utilizando o bet365 para iniciantes.

Supostamente, Carlo Ancelotti seria o novo treinador da seleção brasileira a partir de meados de 2024. Entretanto, em toda entrevista que deu, o italiano jamais confirmou o acerto.

Enquanto isso, o Brasil segue sendo comandado por interinos: primeiro foi Ramon Menezes e, depois, chegou Fernando Diniz. Nenhum dos dois tem conseguido bons resultados, o que adiciona ainda mais incerteza à já conturbada realidade da seleção.

Para que um projeto possa ser colocado em prática, é necessário definir quem será o comandante. Se Diniz ficar, ele terá mais motivação e respaldo para implantar sua filosofia e cobrar os jogadores.

Caso o novo treinador seja, de fato, Carlo Ancelotti, o italiano trará na bagagem uma larga experiência e um currículo para lá de vitorioso. Mas, independentemente de quem seja o escolhido, é preciso que a informação seja clara.

Formação de jogadores

De todo modo, a definição do novo técnico é apenas o primeiro passo para que a seleção consiga se reerguer. Afinal, o Brasil também terá de resolver um problema mais complexo, relacionado à formação dos jogadores.

É inegável que, ao longo das últimas duas décadas, a qualidade do futebol brasileiro caiu vertiginosamente. Se antes sobravam craques, agora é possível contá-los nos dedos. E basta um olhar atento para os principais jogadores do país na atualidade para ver que há excesso de atacantes que não sabem finalizar, laterais que cruzam mal e meias que pensam errado o jogo.

E esse problema precisa ser resolvido o quanto antes, caso o Brasil pretenda voltar a ser relevante.

A própria Alemanha, aliás, fez uma mudança intensa em seu futebol após a Copa de 2002. E notem que naquela edição os alemães chegaram até o final do torneio. Mas, de fato, era um time sem muito brilho e que contou demais com o goleiro Oliver Kahn para se garantir na decisão.

Essa reestruturação, focada no desenvolvimento de jovens jogadores, culminou na revelação de diversos craques e no título mundial de 2014.

O Brasil, portanto, precisa, sim, definir um novo treinador o quanto antes. Mas, acima de tudo, tem de repensar o trabalho que vem sendo feito, de maneira geral, nas categorias de base.

Em 2002, eram tantos craques, que Felipão se deu ao luxo de deixar fora daquela Copa nomes como Alex, Djalminha, Élber, Romário, Amoroso, entre tantos outros.

Como se vê, um abismo separa o futebol que tínhamos antes do atual. Mas talento nunca faltou por aqui, e um trabalho sério poderá ser capaz de levar o Brasil de volta para as grandes decisões.