O US Open é o último Grand Slam da temporada e, por isso, costuma ser o mais decisivo para alguns tenistas. Em 2019, o suíço Roger Federer é quem mais sonha com o título. Ele perdeu a final de Wimbledon para Novak Djokovic e já completa quase dois anos desde a última conquista. O sérvio é o atual campeão e principal favorito, mas vai encarar um motivado Rafael Nadal na disputa pela taça.

Entre os três gigantes do tênis, é Federer quem possui a maior quantidade de títulos no US Open. Ele foi campeão, de forma consecutiva, cinco vezes, dominando as quadras norte-americanas de 2004 até 2008. Porém, depois disso, não conseguiu mais vencer. O mais próximo que chegou da vitória foi em 2015, quando perdeu a final para Djokovic. O portal SporTV relembrou essa histórica decisão de quase 3 horas.

Recordista em títulos de Grand Slams, o suíço de 38 anos já conquistou 20 troféus na carreira. O ranking do portal Tênis Brasil mostra que ele tem uma pequena vantagem contra Nadal e Djokovic. Os números dele no US Open também são positivos. Federer possui um aproveitamento de 87% na competição, com 85 vitórias e apenas 13 derrotas. Números que já o credenciam para a disputa do torneio.

Porém, as estatísticas estão ao lado de Novak Djokovic, que aparece como o principal favorito no site de apostas esportivas da Betway para a competição. No dia 13 de agosto, ele tinha 44,4% de chance de título e deixava Nadal e Federer para trás. A presença dos três nas semifinais é quase certa, caso nenhum problema no percurso aconteça. A dúvida é se esse favoritismo do sérvio vai se confirmar dentro de quadra.

ATUAL CAMPEÃO E LÍDER

Se olharmos para esta temporada, a chance de Djokovic conseguir bons resultados nos Estados Unidos é alta. O tenista foi campeão do Australian Open, de Wimbledon e também levantou a taça do Master 1000 de Madri. Até agora, o aproveitamento dele em 2019 tem sido quase perfeito, com 35 vitórias e apenas seis derrotas. Além disso, ele está disparado na liderança do ranking da ATP, com mais 4 mil pontos de vantagem para Nadal.

Djokovic é o atual campeão do US Open e parece mais do que disposto a levar o troféu. A conquista na temporada passada teve um sabor especial, já que foi o primeiro grande título do sérvio, após passar quase um ano inteiro se recuperando de uma cirurgia no ombro. Ele venceu, na final, o argentino Juan Martín del Potro por 3 a 0. Foi o terceiro título de Djoko em Nova York, onde ele já tinha sido campeão em 2011 e 2015.

O histórico de Djokovic no US Open também é positivo, assim como no caso de Roger Federer. Ele já disputou o torneio 13 vezes e tem um aproveitamento de 87%. São 69 vitórias e 10 derrotas nas quadras rápidas norte-americanas. Números parecidos com os do rival da Suíça, porém com menos jogos vencidos. Um duelo entre eles, assim como foi a fantástica final de Wimbledon, é mais do que possível.

A PREPARAÇÃO DE NADAL

Segundo mais cotado para vencer o US Open, Rafael Nadal conseguiu alguns bons resultados nos meses de preparação para o torneio. Ele foi até o Canadá para vencer, pela quinta vez, o Master 1000 de Montreal. A vítima na final foi o russo Daniil Medvedev, que não resistiu à força do espanhol e perdeu por 2 a 0. Era tudo o que ele precisava para ganhar moral e lutar pelo título em Nova York, onde foi campeão três vezes: em 2010, 2013 e 2017.

Nadal também possui um bom histórico nos EUA, tendo disputado o Grand Slam em 14 ocasiões. O aproveitamento de 84%, com 58 vitórias e 11 derrotas, é abaixo de Djokovic e Federer, mas continua sendo alto. O espanhol quer se recuperar da derrota sofrida em Wimbledon, quando caiu para o suíço na semifinal, desistindo de disputar o Master 1000 de Cincinnati.

O último Grand Slam do ano é marcado por todas essas expectativas, por mais que ainda aconteça o ATP Finals em dezembro. Djokovic, Nadal e Federer estão novamente dominando o circuito, e os fãs aproveitam para assistir a excelentes jogos. A final do torneio está marcada para o dia 8 de setembro, em Nova York. É difícil saber quem serão os dois finalistas, mas um desses três deve levantar a taça no final da história.

Este conteúdo é de autoria da assessoria Paulo Zambrano não faz parte do conteúdo jornalístico da Folha de Londrina.