Região reúne características únicas que favorecem o morar bem, como a mobilidade, proximidade com a natureza e acesso facilitado a serviços essenciais e lazer

.
. | Foto: Divulgação

Foi na década de 1970 que uma das mais promissoras regiões de Londrina começou a ser desenhada. A pavimentação improvisada da Avenida Harry Prochet para ligar a PR-445 à barragem do Lago Igapó abriu caminho para uma ocupação tímida daquela área. Hoje, com uma malha viária bem estruturada, o local reúne características que favorecem o morar bem, como a mobilidade, proximidade com a natureza e acesso facilitado a serviços essenciais e lazer.

Com o olhar de quem mora e enxerga na região grande potencial de crescimento, tanto pela boa infraestrutura como pela baixa densidade populacional, o engenheiro civil e presidente da Vectra Construtora, Manoel Alves Nunes, foi pioneiro na construção de empreendimentos verticais no local. A chegada da empresa ali se deu há cerca de 20 anos, com os palazzos Veronesi e Di Cesare, na avenida Adhemar Pereira de Barros, que representam um marco na arquitetura londrinense.

No ano passado, a Vectra lançou o Wave, na mesma avenida, com uma proposta exclusiva de planta livre e vista privilegiada para o skyline da cidade, que foi sucesso de vendas. E, agora, a empresa anuncia investimentos na extensão daquela área, que está em crescimento e oferece condições únicas para moradia com qualidade de vida, assim como a instalação de novas atividades de comércio e lazer. A aquisição de mais lotes só foi possível após mudanças no Plano Diretor, que passou a permitir a verticalização dentro dos limites do zoneamento.

“Eu tenho paixão pelo lugar desde que me mudei para lá, há 26 anos. É um recanto da cidade, próximo a tudo, muito bom para viver”, afirma Nunes. O bairro em transformação foi apelidado carinhosamente pela Vectra de “Nova Prochet”, um espaço que promete conectar mobilidade, natureza, lazer, produtos e serviços premium a moradias com um novo ponto de vista de Londrina. A empresa quer apresentar aos londrinenses um jeito de viver mais e melhor.

Quem já mora e trabalha ali confirma os inúmeros atrativos da região. “Sempre gostei muito daqui, as ruas são largas e planas, temos facilidade de acesso por várias vias, a localização é excelente. Trouxemos a nossa empresa e acabamos nos mudando para o bairro também”, conta a proprietária de uma escola de patinação instalada há sete anos na Avenida Harry Prochet, Juliana Bicalho Sanches. A empresária lembra que o negócio começou na avenida Santos Dumont, mas depois da construção do Catuaí Shopping, ela e o marido, sócio na empresa, perceberam um movimento de migração dos clientes para a área próxima ao centro comercial.

Foi na Prochet que eles compraram um terreno amplo, capaz de abrigar a infraestrutura necessária para a prática do esporte, e construíram a nova escola. Entre as vantagens de estar no endereço ela destaca a proximidade de vários serviços, como escolas, hospital, clínicas, o próprio Mercadão, além da tranquilidade do bairro e contato com a natureza. “A região tem um potencial grande”, confirma. Para ela, a verticalização e a chegada de empreendimentos de várias construtoras vão valorizar os imóveis já existentes e beneficiar os moradores.

Verticalização restrita

A Vectra prevê lançar, nos próximos anos, cerca de nove torres na “Nova Prochet”, todas com apartamentos de alto padrão. As duas primeiras serão do empreendimento Wonder, na rua Camilo Castelo Branco, com imóveis de 283 metros quadrados privativos e vista para o Igapó, com previsão de lançamento para 2021.

A exclusividade será uma característica marcante para quem escolher viver no bairro, já que a verticalização será limitada pela proximidade com o lago. “É um nicho, com um número restrito de empreendimentos. Não temos dúvidas em relação à demanda, será um novo polo para Londrina”, avalia o presidente da construtora, Manoel Alves Nunes.

.
. | Foto: Divulgação

Aposta estratégica

O geógrafo e professor do departamento de Geociências da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Carlos Alberto Hirata, destaca que a “Nova Prochet” possui malhas viária e cicloviária bem estruturadas e condições de receber mais moradias. Ele lembra que o Plano Diretor de 2008, aprovado em 2010, trouxe uma condicionante para a verticalização com o objetivo de evitar o esgotamento de ruas e avenidas. “Senão, sobra pouca rua para muito carro, como acontece em outras partes da cidade”, justifica.

Por isso, a taxa de ocupação passou a ser limitada ao tamanho da via onde se dará a construção do imóvel. Na avaliação de Hirata, ao levar em conta o zoneamento, a boa infraestrutura e o padrão de vida dos moradores, a aposta da Vectra se torna estratégica. A colega de departamento, geógrafa e professora da UEL, Nathalia Prado Rosolém, concorda. “É uma área planejada, nobre, que está em expansão e possui um atrativo muito grande para o perfil de apartamentos de alto padrão”, opina.

A arquiteta e gerente de Pesquisa e Plano Diretor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), Ana Flávia Galinari, diz que a “Nova Prochet” é hoje caracterizada por uma ocupação horizontal e há uma tendência de verticalização em alguns eixos. Segundo ela, existe uma expectativa dos moradores de manter o padrão de vizinhança do bairro, que possui lotes amplos e ruas pacatas com pouco comércio. “Ao mesmo tempo, grandes obras viárias realizadas recentemente trouxeram permeabilidade para a região, que possui estrutura pronta para receber mais adensamento populacional, o que é muito positivo”, explica.

Entre as obras recentes está a continuação da avenida Waldemar Spranger, que integra o trajeto do Arco Leste, e promoveu a ligação entre a avenida Portugal e rua Bélgica, desafogando o trânsito. A via tem atraído a atenção de investidores e empresários pela boa infraestrutura e localização estratégica.

O novo Plano Diretor, em discussão na Câmara de Vereadores, traz diretrizes para estimular que essa localidade receba, também, atividades não residenciais, como hotéis, hospitais, comércio, espaços de turismo e lazer. Ana Flávia acrescenta que intervenções para a melhoria da paisagem e mobilidade ainda podem ser feitas. “É uma área plana, agradável para atividades ao ar livre e lazer, que tem o privilégio de ter o Lago Igapó muito perto. Uma parte da cidade com potencial de receber muitos atrativos”, completa.