Imagem ilustrativa da imagem Como o Coritiba pode sair de seu histórico recente de time ioiô?
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Campeão Brasileiro em 1985, o Coritiba é inegavelmente um dos clubes mais tradicionais do Brasil e uma força do futebol paranaense. Mas infelizmente desde seu título, a equipe se tornou um time ioiô: seu tempo de permanência na Série A é sempre interrompido com um descenso.

Até agora foram seis rebaixamentos, número recorde indigesto e igual ao do América-MG e Vitória. O time caiu em 1989, 1993, 2005, 2009, 2017 e 2020.

Mas uma mostra de sua força é justamente como o time se reergue e consegue voltar à elite, como deve ser o caso em 2021. Quem entrar em sites como o academiadeapostas.com para ver quais são as melhores plataformas para apostar e conferir a Série B, verá que o Coxa é um grande favorito para estar na Série A de 2022.

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Será que nesse mesmo longo prazo o Coritiba consegue se manter na Série A e sua torcida não tem que passar por mais um momento de desespero?

O dinheiro é o ponto principal

Não é segredo que fazer futebol é caro. Cada vez mais caro. Os altos salários, multas, preços das transferências, luvas, comissões, tudo leva o preço para as alturas e o fato dos grandes clubes terem dívidas imensas piora tudo: os endividados que estão se acertando tem que comprometer suas rendas com o pagamento das dívidas. Os endividados que empurram com a barriga sofrem derrotas na justiça e até punições da FIFA.

O Coritiba escolheu o caminho mais acertado, comprometendo-se com um plano de 15 anos que inclui gastar menos do que arrecada, reduzir as dívidas e apostar na categoria de base. A dívida foi orçada em 276 milhões de reais, um número que impressiona, mas que é muito menor que rivais de Série B tradicionais como Botafogo, Vasco e Cruzeiro.

Ainda nos primeiros passos dessa reestruturação, o clube sofreu neste ano com salários atrasados e as rendas que não vieram devido à pandemia fizeram falta.

Lições de anos recentes

Antes da dolorosa queda em 2017, o Coritiba teve um período de estabilidade entre 2011 e 2017, com duas finais de Copa do Brasil – perdidas para Palmeiras e Vasco – e uma sequência histórica com Marcelo Oliveira no comando. Entretanto no Brasileiro o rebaixamento sempre foi um perigo iminente e acabou acontecendo.

O grande problema de um rebaixamento é que ele dificilmente é uma lição aprendida de uma única vez. O exemplo do Corinthians, que caiu para a Série B em 2007 e voltou muito forte no ano seguinte para seu período mais vitorioso na história, não é uma regra mais.

A queda de divisão representa um baque na receita mais polpuda e confiável que os clubes contam, que é os direitos televisivos. O Bahia é um exemplo de clube que conseguiu se reestruturar, mantendo-se na Série A. Com o descenso em 2020, o clube teve uma queda de receitas grande para 2021, o que atrapalha qualquer plano de reestruturação. A volta, caso se concretize, será um enorme feito, já que o time era visto com desconfiança até por sua torcida após ser eliminado na primeira fase do Campeonato Estadual.

A equipe formada está longe de ser estelar, mas deu certo sob o comando de Gustavo Moringío. O experiente Léo Gamalho começou a fazer gols de forma constante e a defesa é a que menos sofreu gols na Série B. Apesar de uma pequena queda recente, o time tem uma gordura e como os times no segundo escalão também não são constantes, só uma tragédia impedirá o acesso.

Para a próxima temporada o foco não pode ser perdido. Montar um time para ficar na Série A é um objetivo primordial e a pergunta se Moríngio é o comandante para a elite será feita algumas vezes. Fazer contratos longos e optar por medalhões caros é um erro que não pode voltar a ser cometido. Mesmo que o perigo do rebaixamento não se afaste, é preciso confiar no plano de longo prazo e voltar a ser um time que revela bons jogadores – com uma boa estrutura de base como o São Paulo tem em Cotia - e contratações certeiras baratas.