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Ciência levada a sério: há 20 anos Colégio Interativa incentiva a produção científica

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Desenvolver o olhar investigativo nos estudantes de variadas idades é o objetivo principal dos projetos de iniciação científica do Colégio Interativa. “Buscamos mostrar aos alunos que a produção de ciência é movida por perguntas e que existe um caminho para chegar às respostas e comprovar algo cientificamente. É o que chamamos de método investigativo”, pontua Leonardo Fernandez, coordenador de Iniciação Científica do colégio.

Com apoio de um professor orientador, os estudantes iniciam as pesquisas com a escolha de um tema, identificam desafios a serem solucionados e aprendem a sistematizar o processo que vai resultar na confirmação - ou não - das hipóteses levantadas. “Muitas vezes as pesquisas se tornam complexas e passamos a contar com o apoio de parceiros como UEL, UNOPAR e UTFPR”, pontua.

Como também ocorre em institutos de pesquisa e universidades, a produção científica, para ser relevante, precisa ser divulgada à sociedade. No Interativa, a divulgação ocorre no Simpósio Interativa de Tecnologia e Ciências (SITEC). A 18ª edição do evento será no dia 19 de outubro, das 8h às 11h, e é aberto à comunidade. Esta edição terá a participação do Pedro Miguel Silva Nunes, presidente da Associação Juvenil de Ciências (AJC), de Portugal.

Serão apresentados 160 projetos de estudantes do Interativa e de outras escolas da região, tanto no formato de banners como em comunicações orais. Os projetos vencedores são credenciados para feiras nacionais e internacionais, entre elas Febrace, Mostratec, Genius Olympiad (EUA) e Youth Science Meeting (organizada pela AJC em Portugal). No ano que vem, o Interativa já programa a realização de uma feira de abrangência nacional, mais um sonho realizado das mantenedoras Jane Orsi e Maria Escaraboto.

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Letícia Beatriz Monteiro Barbieri, 16, está no segundo ano do Ensino Médio e, desde o 6º ano, se envolve em projetos de iniciação científica. Depois de experimentar pesquisas na área de meio ambiente e ciências agrárias, ela passou a estudar a inserção de metodologias ativas para o ensino de História e, com apoio de orientadores, propôs novas ideias para o ensino da disciplina, inclusive com experiências de gamificação. Graças às pesquisas, ela tem participado de eventos nacionais e internacionais.

A experiência, segundo ela, é transformadora. “Aprendemos que as pessoas são diferentes e que isso é bom. Tenho amigos do mundo inteiro”, comemora. A trajetória trilhada na iniciação científica trouxe para a estudante a certeza de que quer continuar pesquisando. “Além de fazer vestibular no Brasil, também vou tentar oportunidades em universidades fora”, avisa.

Carolina Avansini

Especial para CV Folha

Este conteúdo foi produzido pelo Conteúdo de Valor Folha para o Colégio Interativa.