Ciência levada a sério: há 20 anos Colégio Interativa incentiva a produção científica
PUBLICAÇÃO
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
Carolina Avansini
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Ciência levada a sério: há 20 anos Colégio Interativa incentiva a produção científica
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Desenvolver o olhar investigativo nos estudantes de variadas idades é o objetivo principal dos projetos de iniciação científica do Colégio Interativa. “Buscamos mostrar aos alunos que a produção de ciência é movida por perguntas e que existe um caminho para chegar às respostas e comprovar algo cientificamente. É o que chamamos de método investigativo”, pontua Leonardo Fernandez, coordenador de Iniciação Científica do colégio.
Com apoio de um professor orientador, os estudantes iniciam as pesquisas com a escolha de um tema, identificam desafios a serem solucionados e aprendem a sistematizar o processo que vai resultar na confirmação - ou não - das hipóteses levantadas. “Muitas vezes as pesquisas se tornam complexas e passamos a contar com o apoio de parceiros como UEL, UNOPAR e UTFPR”, pontua.
Como também ocorre em institutos de pesquisa e universidades, a produção científica, para ser relevante, precisa ser divulgada à sociedade. No Interativa, a divulgação ocorre no Simpósio Interativa de Tecnologia e Ciências (SITEC). A 18ª edição do evento será no dia 19 de outubro, das 8h às 11h, e é aberto à comunidade. Esta edição terá a participação do Pedro Miguel Silva Nunes, presidente da Associação Juvenil de Ciências (AJC), de Portugal.
Serão apresentados 160 projetos de estudantes do Interativa e de outras escolas da região, tanto no formato de banners como em comunicações orais. Os projetos vencedores são credenciados para feiras nacionais e internacionais, entre elas Febrace, Mostratec, Genius Olympiad (EUA) e Youth Science Meeting (organizada pela AJC em Portugal). No ano que vem, o Interativa já programa a realização de uma feira de abrangência nacional, mais um sonho realizado das mantenedoras Jane Orsi e Maria Escaraboto.
Letícia Beatriz Monteiro Barbieri, 16, está no segundo ano do Ensino Médio e, desde o 6º ano, se envolve em projetos de iniciação científica. Depois de experimentar pesquisas na área de meio ambiente e ciências agrárias, ela passou a estudar a inserção de metodologias ativas para o ensino de História e, com apoio de orientadores, propôs novas ideias para o ensino da disciplina, inclusive com experiências de gamificação. Graças às pesquisas, ela tem participado de eventos nacionais e internacionais.
A experiência, segundo ela, é transformadora. “Aprendemos que as pessoas são diferentes e que isso é bom. Tenho amigos do mundo inteiro”, comemora. A trajetória trilhada na iniciação científica trouxe para a estudante a certeza de que quer continuar pesquisando. “Além de fazer vestibular no Brasil, também vou tentar oportunidades em universidades fora”, avisa.
Este conteúdo foi produzido pelo Conteúdo de Valor Folha para o Colégio Interativa.