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Em viagem de férias a Portugal e à Espanha, o casal londrinense Amanda Ferraz Fornasier e Fernando Fornasier foi surpreendido pela pandemia. Ao perceberem a situação, o casal deu início às tentativas de remarcar a passagem de volta para o Brasil, porém sem êxito. “Tudo aconteceu muito rápido, estava tudo normal, tanto o turismo quanto a vida das pessoas, porém, da noite para o dia tudo começou a ficar muito incerto”, relata Amanda, que é arquiteta, à FOLHA. “Desistimos de ir para Espanha e os países já estavam fechando suas fronteiras”, conta Fernando, que no mesmo dia foi ao aeroporto para tentar novamente remarcar a passagem. Sem sucesso. “Fui proibido de entrar”.

O casal conta que em Portugal aconteceu a mesma situação que vemos no Brasil: as aulas foram suspensas e o comércio foi fechado, permanecendo apenas farmácia e supermercados abertos. “Tivemos de comprar outra passagem e assim conseguimos voltar para o Brasil. Agora, já estamos em casa e seguros, fazendo nossa quarentena obrigatória sem ter contato com ninguém, em Portugal nós já estávamos de quarentena também”, concluem

Pão, carne e queijo

Os adeptos ao “faça em casa” têm apostado, na reclusão, em kits que trazem pão, hambúrguer e queijo. Uma das ótimas pedidas, aliás, é o Plein Burger Box.

Ah, esses ânimos...

Conciliar os ânimos, em condomínios da cidade, não é tarefa fácil, nestes dias de rotina alterada e todo mundo em casa. As reclamações são diversas: o vizinho fumante, o som nas alturas e até o casal que recebe amigos para um churrasco, como se fossem férias. Não, não é fácil ser síndico.

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Esteticista, Wanessa Souza esteve nos últimos meses nos Estados Unidos. Ela dividiu conhecimentos, em Miami, com outros profissionais. Vale lembrar que em 2019 Wanessa ministrou palestras em Orlando, no One World PMU Expo Conference, e na Rússia no World PMU Conference-2019. Dedicada, a profissional se destaca por ter trazer ao Brasil a Hyaluron Pen, caneta pressurizada que se consagra como novo método de preenchimento

No crédito, em dez parcelas

Aparelho que promete exterminar todos os germes, escova alisadora, corda e balanço que treinam o equilíbrio, a panela que não gruda... Diante das telinhas, o dia todo, tem muita gente comprando este ou aquele produto, que promete milagres na sua casa, no seu corpo e na cozinha. Em dez vezes, sem juros.

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Radicada na Noruega, onde reside com o marido, Kaare Bjoerklund, e o filho, Ben, Cícera Bagatin conta: ninguém entra ou sai do país desde o dia 12 de março. “Estamos todos parados, sem trabalhar, e a previsão de voltar é em 13 de abril”. Nesta entrevista à FOLHA, a arquiteta fala de sua rotina no país, o maior produtor de petróleo e gás da Europa Ocidental, e conta que não deixa os estudos de lado, neste período. Confira.

Como estão?

Nós estamos em casa, bem, evitamos sair de casa, o Kaare vai ao mercado e às vezes saímos para caminhar.

E em relação aos cuidados?

Estamos enfatizando aqui o uso de máscaras, mas como não temos as cirúrgicas, estou fazendo de tecido e dando de presente. Também usamos o álcool em gel em todos os lugares: alguns estabelecimentos fornecem luvas para fazer compra e assim vamos nos cuidando.

E como é ser mãe neste período de distanciamento?

Com um filho de 1 ano e meio em casa, temos de nos “virar nos 30”. Um entretém enquanto o outro faz o jantar e assim seguimos. Adoro quando neva porque aí temos o que fazer lá fora.

E quais são seus planos na Noruega?

Neste período, estou estudando norueguês on-line, pois os meus planos envolvem começar mestrado em Arquitetura em agosto na Universidade Ntnu.

Solidariedade

A Vila Romana se mobiliza e confecciona 20 mil máscaras com os tecidos do estoque, todos para doação em comunidades carentes. A marca brasileira, que tem loja em Londrina, se soma à onda de solidariedade adaptando seus processos em prol do coletivo.

Solidariedade 2

Diante do atual cenário, com a suspensão de muitas atividades para ajudar a conter o avanço do Covid-19 no Brasil, a Slaviero Hotéis, rede paranaense com 30 unidades em algumas das principais cidades brasileiras, realiza doações de alimentos a instituições que cuidam de pessoas em estado de vulnerabilidade. Para receberem os alimentos, foram selecionadas diferentes instituições de acordo com as cidades em que a rede opera. Estima-se a entrega de até 600 quilos de alimentos, como frutas, verduras, carnes, entre outros - pelas 21 unidades da rede que estão com operações suspensas.

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Há mais de um ano residindo na Europa, Pedro Martinelli Neto mudou-se para o Velho Continente a fim de realizar sonho antigo. Em 2019, residiu na Itália. Neste ano, fixou residência em Londres. Em distanciamento social, ele falou com a FOLHA e revelou: é dos familiares e amigos que vêm a sua força por estes dias.

Qual a situação, hoje, em Londres?

Por conta das medidas do governo para distanciamento social e do policiamento nas ruas, as ruas estão vazias, o comércio e os bares fechados, prateleiras de supermercado vazias, aeroportos fechados, estou praticamente há um mês dentro de casa somente indo ao supermercado comprar mantimentos.

Como tem encarado a situação?

Lidar com essa situação mexe muito com nosso psicológico, não estamos acostumados a ficar sozinhos, tomei a decisão de sair do Brasil para viver meu sonho e morar na Europa e agora enfrentamos isso. Com certeza este é um momento histórico e esta é uma pandemia que estará nos livros e registros para que as próximas gerações irão ler.

E como tem feito para acalmar seus familiares?

Meus familiares estão muito preocupados, pois morei na Itália em 2019. É uma situação que envolve o mundo todo, então, tenho me protegido, que é meu dever, e sigo as instruções do governo britânico.

De onde vem seu conforto?

A saudade dói, mas me conforto com as videochamadas com a família e apoio dos meus amigos que estão no Brasil.

Assunto eventos

Os dias têm de sido de muito trabalho para profissionais do segmento de eventos que, por meio de sessões de bate-papo ao vivo, têm atendido clientes e falado com fornecedores. Tudo para ajustar datas e remanejar festas e recepções. O momento pede cautela, mas fato é que, quando a situação se estabilizar, o trabalho será redobrado e a agenda movimentada. Por ora, todo mundo #ficaemcasa.

#compredopequeno

O movimento #compredopequeno ganha força entre muitos consumidores. De taxas de entrega gratuitas a brindes, o empresariado da região tem cativado, muitos de seus clientes, para fechar as contas neste período.

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Jogador de futebol na Suíça, Luis Fernando Beni mora em Bulle, uma pequena cidade com pouco mais de 20 mil habitantes. O londrinense, que cogitou voltar à terrinha, optou, por precaução, por permanecer no país. Ciente do momento, mantém o condicionamento com exercícios, joga videogame e se dedica à leitura e à maratona de séries. Nesta entrevista, Luis Fernando fala de sua rotina em solo suíço.

Quando as medidas de isolamento foram implementadas por aí?

O primeiro caso, por aqui, foi no fim de fevereiro. Na mesma semana, a primeira medida do governo foi proibir eventos públicos para mais de 1000 pessoas até o dia 15 de março. No meio de março, com o aumento dos casos, o governo aumentou as medidas, proibindo eventos com mais de 100 pessoas, e restaurantes, bares e baladas poderiam receber no máximo 50 clientes. Escolas foram fechadas e fecharam parcialmente a fronteira com a Itália. Dias depois, com o aumento de casos, governo declarou "situation extraordinaire", fechando todo o comércio e centros de lazer até o dia 19 de abril e as escolas até o fim de abril, deixando aberto somente mercados, farmácias, bancos e hospitais. No dia 20 de março, o governo tomou novas medidas para impedir a saturação de casos graves nos hospitais e proteger as pessoas mais vulneráveis, proibindo a aglomeração de mais de cinco pessoas nos espaços públicos e respeitando uma distância de 2 metros, se forem pegos desrespeitando essa medida uma multa seria dada.

E qual a orientação do governo?

O governo orienta as pessoas a ficarem em casa, em particular as pessoas da zona de risco, e só sair se tiver de ir trabalhar, ir ao médico, ir ao mercado ou ajudar alguém.

Você esteve de férias no Brasil e estava pronto para mais uma temporada por aí...

Eu cheguei na Suíça no fim de janeiro, voltando das minhas férias no Brasil bem quando começaram os casos na Itália. Hoje, moro em Bulle, uma pequena cidade no Cantão (estado) de Fribourg - parte francesa da País, com pouco mais de 20 mil habitantes. Quando houve o aumento de casos na Itália, já sabíamos que chegaria à Suíça rapidamente por ser fronteira e ter muita circulação entre os países. Cheguei para fazer a preparação para retomar o campeonato e na semana do primeiro jogo do campeonato a federação de futebol suspendeu o campeonato e os treinos até segunda ordem.

Cogitou voltar ao Brasil?

Sim, cogitei, mas com muitos voos sendo cancelados, fronteiras sendo fechadas e com receio de pegar ou passar o vírus no trajeto e levar para dentro de casa resolvi ficar por aqui e ver se cancelam ou não o campeonato.

Como tem ocupado seu tempo?

Em casa faço exercícios físicos, assisto filmes, séries, jogo videogame, leio um livro. Saio para correr, dar uma caminhada e ir ao mercado, já que não estamos em confinamento obrigatório, mas tudo com muita cautela.