“Pelos frutos os conhecereis.”

(Mt 7, 20)

Há um método bastante simples para você saber se uma manifestação política é justa ou não: basta observar as suas consequências. Desde 2013, os protestos de rua têm seguido o mesmo padrão no Brasil e na América Latina.

Imagem ilustrativa da imagem Tias do Zap, heroínas do Brasil
| Foto: Cláudia Piovezan

Se convocadas pela direita conservadora, as manifestações ocorrem no final de semana. São pacíficas e contam com presença maciça de famílias e pessoas de todas as idades. A polícia é respeitada. Por mais que haja indignação nas falas e nas faixas, tal indignação nunca se transforma em violência. As pessoas cantam o Hino Nacional, rezam o Pai-Nosso, exigem a punição de bandidos e corruptos. As cores predominantes são o verde e o amarelo.

Se convocados pela esquerda socialista, os protestos quase sempre ocorrem em dias úteis, causando transtornos para a população trabalhadora. A maioria dos manifestantes é formada por sindicalistas, funcionários públicos, estudantes radicalizados ou ativistas lacradores. As convocações são feitas por organizações criminosas que se apresentam como partidos políticos ou movimentos sociais. Há defesa explícita de bandidos condenados pela Justiça. A polícia é hostilizada, e muitas vezes os protestos terminam com fogo, quebra-quebra e pancadaria. A cor predominante é o vermelho.

Outra diferença importante: os protestos de direita, em geral, têm obtido sucesso em suas reivindicações. Foi assim com o impeachment de Dilma, com a prisão do Bandido-Mor, com a eleição de Bolsonaro, com a reforma da previdência e agora com os questionamentos ao STF, que começam a fazer efeito. Gilmar e Toffoli serão os próximos a sentir isso na pele. A esquerda chama essas consequências de “golpe”; na verdade, é o povo interferindo nos destinos do País.

A força da participação popular tem suas personagens-símbolo: as tias do Zap. Essas queridas não são apenas nossas tias. São nossas mães, avós, irmãs, amigas. Trabalharam a vida inteira, criaram filhos e netos, cuidaram da família, espalharam amor e generosidade por todos os lugares em que estiveram. Hoje lutam apenas por um Brasil melhor, mais justo, mais humano, mais cristão.

Alguns querem criminalizar as tias do Zap; outros querem enviá-las para o bingo ou para casa. Esses detratores das nossas amadas tias não passam de seres mesquinhos, pequenos, insignificantes. Em uma tarde de protesto, uma tia do Zap faz mais pelo país do que esses resmungões fizeram a vida inteira.

As tias do Zap são a perfeita representação do nosso povo: amam o trabalho, a família, a pátria, a justiça, a verdade e, principalmente, a Deus. Sem elas, nós não estaríamos aqui. Por isso, ao terminar de ler esta crônica, vá dar um abraço apertado na sua tia, mãe, avó, irmã e amiga do Zap. Elas são heroínas brasileiras — e pelos frutos as conhecereis.