A máfia esquerdista que domina a cultura brasileira está absolutamente histérica com as posições do novo secretário nacional de Cultura, Roberto Alvim. Se eu fosse esquerdista, também estaria preocupado. Vejam o que Alvim disse, no dia 19 de novembro, a ministros da Cultura de 180 países reunidos em Paris:

“Nas últimas duas décadas, a arte e a cultura brasileira foram reduzidas a meros veículos de propaganda ideológica, de palanque político, de propagação de uma agenda progressista avessa às bases de nossa civilização e às aspirações da maioria de nosso povo. Passamos não mais a produzir e experimentar arte como uma ferramenta para o florescimento do gênio humano. A arte brasileira transformou-se em um meio para escravizar a mentalidade do povo em nome de um violento projeto de poder que perseguiu e marginalizou a autêntica pluralidade artística de nossa nação.

Este movimento abarcou a quase totalidade do Teatro, da Música, das Artes Plásticas, da Literatura e do Cinema, e não ocorreu de modo espontâneo: foi meticulosamente pensado, orquestrado e executado por lideranças tirânicas para nossa submissão. Quando a arte e a cultura adoecem, o povo adoece junto... Pois a sensibilidade de um povo é formada pelas obras de arte, assim como sua identidade é construída pela cultura.

A arte e a cultura no Brasil estavam a serviço da bestialização e da redução do indivíduo a categorias ideológicas, fomentando antagonismos sectários carregados de ódio — palcos, telas, livros, traziam não elaborações simbólicas e experiências sensíveis, mas discursos diretos repletos de jargões do marxismo cultural, cujo único objetivo era manipular as pessoas, usando-as como massa de manobra de um projeto absolutista.

A ideologia de esquerda perpetrou uma terrível guerra cultural contra todos os que se opuseram ao seu projeto de poder, no qual a arte e a cultura eram instrumentos centrais de doutrinação. A esquerda perseguiu, difamou, destruiu as possibilidades de trabalho ou existência de qualquer voz que discordasse de seu credo revolucionário.

Com a eleição do presidente Jair Bolsonaro, estamos atualmente envolvidos na árdua tarefa de promover um renascimento da arte e da cultura brasileiras. Estamos comprometidos com a redefinição da identidade e da sensibilidade nacionais, em consonância com os valores e mitos fundantes de nossa nação. Estamos trabalhando para trazer de volta o conceito de Obra de Arte como emancipação do indivíduo na direção da autonomia de pensamento. Vamos devolver a Arte aos espaços da Arte, com total acessibilidade da população aos nossos Conservatórios de formação de excelência nas diversas áreas, e à difusão de arte clássica em nossos Centros Culturais. Vamos promover uma cultura alinhada às grandes realizações de nossa civilização judaico-cristã.

Esta é a nova mentalidade do governo brasileiro: que a arte não seja doutrinação, mas um caminho para a imaginação edificante, para a prosperidade do caráter, e para a recuperação da soberania de cada indivíduo sobre suas decisões e sua existência. Estamos dedicando nossos esforços na realização de muitas tarefas: a formação de uma nova linhagem de gestores públicos; a criação de uma nova geração de artistas; e a nobre edificação de nossa civilização brasileira, para a glória de Deus!”

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