A bela Beatriz Nantes completou 18 anos no último domingo (dia 9 de maio). Comemoração das mais animadas para a jovem, que é filha do vereador Ailton Nantes e de Eliza Nantes. Quem também parabenizou a aniversariante com entusiasmo foi a tia Eliana Cristina Scheuer, coordenadora do Sindicato Rural Patronal de Londrina

Imagem ilustrativa da imagem Beatriz comemora os 18 anos
| Foto: Divulgação

O avião que vinha buscar o pai de santo e caiu em Apucarana

Podem aguardar o “livro de memórias” do jornalista e publicitário londrinense Pedro Affonso Scucuglia, nosso ex-colega de Redação na FOLHA. Terá crônicas e histórias de fatos de sua época na Comunicação e de vários que presenciou ou participou.

Como essa que contou para a Coluna e aqui está: “Manhã de tempo fechado - fechado não, fechadíssimo! - em um dia de julho de 1973. Uma daquelas manhãs de inverno que só o Norte do Paraná sabe ter e Apucarana capricha ainda mais na neblina, para garantir que o vivente não enxergue nada, a mais de um metro à frente. Naquela manhã, para fazer o percurso Londrina-Apucarana eu havia demorado quase hora e meia. Normalmente, em 45 minutos estava na TV Tibagi, onde era diretor de jornalismo.

Já havíamos feito a edição do noticiário do meio dia - O Bom da Notícia 1ª edição - almoçado no restaurante da própria emissora e voltado para o soninho de quinze minutos, meia hora, antes de começar a trabalhar nos outros dois jornais do dia. Um às 19h e outro às 22h. Devia ser o quê? Uma e meia da tarde?

Sentado na cadeira com os pés sobre o tampo da mesa, começava a cochilar quando ouvi o ruído do motor de um avião. O som começou bem baixo e foi aumentando, como se o avião estivesse se aproximando. Comentei com o Chico Amaro e com o Zé Carlos Vieira, também jornalistas da Tibagi:

- Nem f... eu queria estar dentro desse avião, com um tempo desses. Se dirigir já é perigoso, imagina voar.

E o som, em vez de aumentar e diminuir, como se o aparelho estivesse passando em linha reta sobre nós, ia e vinha, ia e vinha e percebíamos que o som do motor estava ficando cada vez mais alto. Aí já comecei a me preocupar e falei para os dois:

- Esse piloto está perdido e voando em círculos, bem aqui em cima. Vai dar merda. Pode até bater na torre.

O que era preocupação já estava virando pavor. Todos nós, talvez 40 funcionários, não sabíamos se ficávamos dentro do prédio ou se corríamos para fora. Só havia uma certeza: o episódio não ia acabar bem. E o avião descendo em círculos cada vez mais fechados.

E vale lembrar o seguinte: Apucarana é a cidade mais alta do Norte do Paraná, com 989 acima do nível do mar; a televisão estava no ponto mais alto da cidade - o topo de um morro na saída para Curitiba - e a nossa torre elevava-se a 60 metros de altura. Ou seja, um obstáculo com 1.048 metros, terrivelmente próximo da rota por onde o avião passaria. Tínhamos naquela manhã todos os ingredientes necessários para compor uma tragédia. E ela não se fez esperar.

O avião circulando às cegas, o som do motor aumentando, todos nós entrando em pânico, sem saber o que fazer, muitos - eu inclusive - correndo para o pátio tentando ver algo , mas sequer conseguíamos enxergar o pé da torre, quanto mais as luzes de sinalização no topo, 60 metros acima, dentro daquele mingau cinzento. E o som do motor cada vez mais alto, cada vez mais perto, cada vez mais apavorante.

A sensação de impotência era total. Um olhava para o outro de modo aparvalhado, sem saber o que dizer ou fazer. E o som do motor cada vez mais próximo. De repente, em uma fração de segundo, o ronco altíssimo do motor foi interrompido por uma pancada forte, grave, única, definitiva. PAM. E não se ouviu mais nada. Depois de alguns segundos de silencio total, em uma só voz, como se tivéssemos ensaiado, gritamos:

- O avião caiu!

Atrás do terreno da televisão havia um pequeno cafezal cercado por fios de arame farpado e o som da pancada tinha vindo de lá. Corremos todos para lá, atravessamos a cerca de arame farpado sem saber como e começamos a procurar o avião.

Não foi difícil achá-lo. A cada passo dentro do cafezal o cheiro de gasolina era mais forte e começamos a gritar para ninguém acender um fósforo ou isqueiro. Vinte, trinta metros após a cerca, lá estava o avião, enterrado até as asas, totalmente destruído. Havia entrado voando no solo e não derrubou mais do que eia dúzia de pés-de-café. Era fácil deduzir: o piloto estava tentando ver se enxergava o chão... O avião era um Piper Arrow branco, com faixas laterais verde-escuro. Uma semana antes eu havia voado em um avião exatamente como aquele.

Não vou descrever como o piloto estava. Você pode imaginar. Pensei: preciso pegar os manuais do avião, certificados de propriedade, documentos do piloto e falar com o destacamento da Força Aérea Brasileira, em Londrina relatando o episódio. E mesmo com o estômago embrulhado com o cheiro de combustível, sangue e carne dilacerada, vasculhei o que restava da cabine e achei a maleta do piloto praticamente intacta. Enquanto todos os funcionários da TV enxameavam em volta dos destroços, voltei para a TV. Em menos dez minutos entramos no ar:

- Em edição extraordinária, informa a TV Tibagi...

Enquanto redigia a nota, havia pedido para ligarem com a torre de controle do aeroporto, em Londrina. Alguém atendeu (sargento Adilson?), relatei o acidente, informando estar de posse dos documentos do avião e do piloto. Disse-lhe que levaria os documentos para ele no dia seguinte, o que fiz.

E aí veio o efeito colateral. Com a notícia no ar, umas mil pessoas foram atraídas ao local transformando o cafezal e os destroços do avião em um circo de horrores. E não é que parte desse pessoal começou a roubar pedaços do avião, tirar instrumentos da cabine, posar para fotos ao lado do piloto morto? Foi preciso a Polícia Militar ser rigorosa, dar empurrões nos mais afoitos e montar guarda cerrada ao que restara do Piper.

Alguns dias depois um membro do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) me ligou agradecendo e informou: era um piloto novo, recém-brevetado e havia cometido um erro básico: no meio do mingau cinzento daquela manhã, ao perder a referência solo, em vez de subir para furar a camada e encontrar céu limpo e daí procurar orientar-se via radiofonia - havia descido e procurado fazer um voo visual. Na verdade, fatal.

O rapaz tinha menos de trinta horas de voo, recém-saído de um aeroclube. Olha a ironia do destino: havia decolado do interior de Minas Gerais e ia buscar, em Londrina, um pai de santo para fazer "trabalhos" para o fazendeiro dono do avião...

Vida nova em Portugal

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Guilherme Capello, advogado e professor de inglês na escola FD English viajou domingo passado para Portugal, país que escolheu para sua nova fase da vida. Lá vai trabalhar com advocacia e buscar novas oportunidades. “Despedidas são difíceis ,mas neste caso abrimos uma exceção, pois sabemos que é por um ótimo motivo e também que fizemos parte da vida do Guilherme de uma forma muito produtiva e profissional”, diz Fabiano Teixeira, diretor das escolas. “Como é bom estar próximo de boas pessoas e excelentes profissionais” acrescenta Dora Horvath, CFO das escolas. Os diretores estão na foto com o professor.

Expectativa na Rural sobre ExpoLondrina

O presidente Antônio Sampaio e o vice Afrânio Bandão estiveram reunidos, na sede administrativa da entidade, conversando sobre a decisão que esperam da Comissão de Saúde, da prefeitura, que administra as decisões locais sobre a Covid-19, e também da Promotoria Pública, para prosseguir nos entendimentos com parceiros da próxima ExpoLondrina, marcada para 6 a 16 de agosto. A torcida é para que tudo dê certo, mas a Rural necessita de total apoio e abertura para levar adiante o grande evento. Por enquanto, todos torcemos para que essa pandemia dê “uma trégua” a partir de julho. Pelos cálculos do prof. Francisco Gregori, cirurgião do coração, a tendência da pandemia é desaparecer até fins de agosto.

Irmãs cantoras

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As irmãs cantando na missa da Igreja da Avenida Madre Leônia Milito. São elas a advogada Patrícia Brites de Almeida e a fisioterapeuta Flávia Brites. Muito religiosas, mãe de filhos, elas encontram tempo para atuar nas atividades da Paróquia, com total fé em Deus e torcendo pela saúde de todas as pessoas.

A força do bom humor

Psiquiatra paulistano disse que os vendedores que são bem-humorados vendem 50% a mais do que os outros colegas mais sisudos, caras meio fechadas, de poucos sorrisos. A mesma coisa com os chefes de setores ou CEOS de empresas: os bem-humorados rendem 20% a mais, em todos os setores.

O Clube do Cachimbo de Londrina

Leitor me pergunta, em encontro casual na agência do Bradesco, por que o Clube do Cachimbo não existe mais. Pelo seguinte: faleceu o presidente de honra, o sr. José Bonifácio e Silva, (foi provedor da Santa Casa e diretor da Maltaria e Cervejaria Londrina) e faleceu também o coordenador geral Márcio Contagem, mineiro de Belo Horizonte, primo do Avano Campos, que morava em Londrina e trabalhava com produtos farmacêuticos. E o padrinho do Clube, o jornalista João Milanez também faleceu, anos depois dos dois primeiros. Era uma turma animada, o pessoal do Clube do Cachimbo, que deixou saudades.

Aniversário dos gêmeos de Cambará

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Os gêmeos Miguel e Eduardo Stopa (foto) completaram 17 anos, sexta-feira passada. Eles moram em Cambará. São filhos do imobiliarista Marcelo Stopa e da bacharel em direito Francine Biaggi Stopa. O pai e os avós são leitores assíduos e assinantes da Folha. A comemoração foi em família.

Atividades práticas

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A retomada de aulas presenciais e atividades práticas anima alunos de diversos cursos de graduação. Na UniFil, estudantes de nutrição intensificam treinamento e capacitação na clínica, com procedimentos de diagnóstico e orientação nutricional. “A avaliação indica a necessidade de intervenção com planejamento alimentar, dietético, tratamento ou outras ações”, explica o professor Guilherme Henrique Dantas Palma, na foto com alunas do 3º ano: Victória Costanza, Isabela Lopes, Flavia Almeida, Letícia da Silva, Ana Luiza Andrade, Giovana Mazzei e Gabrielle Xavier. “Quanto mais rápido voltam as atividades na Clínica de Nutrição e laboratórios, melhor”, comentam.

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O senador Álvaro Dias teria convidado o jovem governador Leite, do Rio Grande do Sul, para ingressar no Podemos e ser o candidato do partido à presidência da República, no pleito de 2022.

O doutor Fauci teria ajudado pagar experiências em Wuhan

Um colunista do jornal The Washington Post, da capital dos Estados Unidos, publicou sobre as experiências feitas na cidade chinesa de Wuhan, que buscavam descobrir vacinas para combater o coronavírus, e que profissionais do setor teriam deixado escapar, por algum acidente, o tal vírus. O que ainda seria cômico, se não fosse trágico: artigo publicado pelo jornal afirma que o doutor Anthony Fauci, o homem da Saúde do ex-presidente Trump, teria conseguido verba nos Estados Unidos, para, lá atrás, ajudar a pagar as experiências. Vai dar mais uma confusão à vista, entre chineses e norte-americanos.

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O leitor deve saber que o Paraná é o único estado que tem três senadores do mesmo partido, o Podemos. São eles o ex-governador Álvaro Dias, o professor Oriovisto Guimarães ( que quando estudante foi aluno do Objetivo, em SP, e depois fundou o Positivo em Curitiba ) e o doutor Flávio Arns, que não estão na CPI da Covid-19.

Você não recebe boleto e a culpa é dos Correios

Projeto de lei sobre o novo marco postal, se aprovado pelo Congresso, permitirá que os Correios sejam privatizados ou que permita a entrada de sócios. Mas tudo depende do PND e do Congresso Nacional. Será que a iniciativa, de adquirir os Correios ou entrar como sócio, conseguirá fazer a correspondência chegar a tantos pequenos municípios. Será? Vamos pegar o caso de Londrina, onde boletos mensais da Unimed não chegam, por exemplo, para onde moro, já há três meses. Por isso, vivo pagando multa e juros. A Unimed diz que mandou para os Correios dias antes do vencimento. A portaria do prédio onde moro afirma que nenhum agente dos Correios trouxe meu boleto dessa cooperativa médica. Um deles chegou a dizer: troca de plano médico...

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O tamanho do buraco na aposentadoria do pessoal dos Correios é de alguns bilhões de reais. Aposentados e funcionários dos Correios pagam a metade desse buraco e nós, o povo, isto é, a sociedade, é quem paga imposto, pois pagamos a outra metade. Alguma coisa (pra lá de emblemática) está errada na EBC. Quem é o presidente dos Correios? O que ele fala a respeito? O que o congresso fará para resolver tal problema.

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Há estatais brasileiras que extrapolam: oferecem plano de saúde para filho de funcionário até 25 anos de idade!

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Londrina é um bom exemplo: os funcionários são dedicados e o sindicato da categoria faz um trabalho legítimo e interessado.

A opinião do colunista não é, necessariamente, a opinião da Folha de Londrina