A força de trabalho feminina na agricultura

A engenheira de produção Manoella Rodrigues da Silva acaba de concluir MBA em Agronegócio pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq). Em sua pesquisa de conclusão do curso, comparou a força de trabalho feminina na agricultura entre as duas maiores potências do agro - Brasil e EUA. No Brasil, as mulheres representam 34,2% da força de trabalho. Nos Estados Unidos, 36,1%. Outro dado interessante é o fato de as mulheres serem responsáveis por pelo menos 50% da produção de alimentos no mundo, segundo a Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). Nos EUA, possuem fazendas de médio a grande porte, de 4 a 72 hectares. No Brasil, propriedades de pequeno a médio porte, de 1 a 15 hectares. "A pesquisa busca entender as diferenças históricas e tendências para os próximos anos no agronegócio, mostrando como a atuação das mulheres é fundamental para o desenvolvimento do setor, embora nem sempre esse trabalho seja valorizado do ponto de vista econômico", afirma Manoella, diretora de marketing na empresa familiar LocSolution, com sede em Curitiba.

SRP promove a 1ª prova de Ranch Sorting

A Sociedade Rural do Paraná promove no próximo sábado (dia 23), com início pela manhã, a 1ª Prova SRP de Ranch Sorting com o 2º Circuito da Liga Paranaense. O evento será disputado nas categorias: Iniciante, Kids, Tira-Boi Feminino e Tira Boi Aberta Livre. As provas serão na Pista Equestre Família Romanelli (coberta), no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina. A diretora de Atividades Equestres da SRP, Roberta Garbelini Gomes Zanin, comenta que essa modalidade vem crescendo no Brasil e que mimetiza a apartação do gado no curral assim como é feito nas propriedades rurais. A prova consiste em apartar os bovinos numerados de forma ordenada. Vence a dupla de cavaleiros que realizar em menor tempo. A competição deverá reunir 100 competidores. A intenção é apresentar ao público amante de cavalos mais uma modalidade para ser praticada no complexo hípico da Rural. Ela lembra que todas as regras de segurança sanitária e bem-estar animal serão seguidas. As inscrições devem ser feitas no dia do evento.

Congratulações para o LEC

Assembleia Legislativa do Paraná aprovou Voto de Congratulações para comissão técnica, jogadores, dirigentes e torcedores do Londrina Esporte Clube, pela conquista do quinto título de Campeão Paranaense. Foi uma iniciativa do deputado estadual Tercilio Turini, torcedor do LEC, que na homenagem destacou: “Com muita garra e determinação, toda equipe do Tubarão proporcionou à torcida alvi-celeste o grito mais desejado numa competição esportiva: É Campeão! Que essa empolgação traga muitos outros resultados positivos para o Londrina Esporte Clube, fazendo os torcedores terem cada vez mais orgulho de dizer: Vamos pra cima, Tubarão!”

Arquitetura

Crises como a da pandemia da Covid-19 fizeram com que as pessoas mudassem o modo de viver. Com isso, a arquitetura teve que se adequar a essa nova maneira de vida, mostrando que é preciso constante aprendizado. É a análise da arquiteta e urbanista Talita di Giacomo (foto), formada pela UniFil. Ela trabalha com escritório especializado em projetos hospitalares e de saúde. "A arquitetura não só proporciona mais conforto ao ser humano, mas também traz poesia aos olhos de quem a vê. O belo também nos faz passar por essa vida com mais leveza", afirma. O curso completa 40 anos e, na visão de Talita, segue muito atualizado, completo e atento em apresentar aos alunos todas as vertentes da profissão.

Barreado mais saboroso

Sonia Swarça mais uma vez arregaça as mangas e vai pro fogão, para preparar o prato típico da cozinha paranaense, o Barreado, com renda para o Hospital Infantil Sagrada Família. Será no próximo sábado, 23 de outubro. Os interessados farão a retirada a partir das 11 horas, na Rua Villa Lobos, no Jardim Tucanos. As adesões poderão ser feitas com as voluntárias do Grupo Pró-Vida da Santa Casa de Londrina. Sônia Swarça é nota dez no barreado.

Presidente nacional da JCI

Tomou posse em São Miguel do Oeste, Santa Catarina, o engenheiro eletricista de Londrina, Nelson Seiji Takahashi, como presidente nacional da JCI Brasil. A JCI - Junior Chamber International. Trata-se de uma organização mundial sem fins lucrativos cujo propósito é preparar jovens líderes para criar mudanças e impactos positivos em sua comunidade. Entre ex-membros da JCI figuram John Kennedy, Bill Clinton, Kofi Annan e Taro Aso. Parabéns ao Nelson!

Herdeiros da família Guinle pedem grande indenização

Assunto para conversar com advogados de Londrina, que são bem experientes: herdeiros da família Guinle, do Rio de Janeiro, que doou o terreno onde foi construído o Aeroporto de Guarulhos, ingressaram na Justiça, porque o governo federal promoveu leilão e vendeu o aeroporto para terceiros. Advogados dos Guinle disseram que a União não poderia fazer isso. Advogados do Governo dizem que o prazo para qualquer ação contra já passou, já prescreveu. Será mesmo? Há controvérsias a respeito. Aqui em Londrina pode ser que haja um caso semelhante, envolvendo outro tipo de negócio, talvez de ensino, onde houve uma doação e também foi negociado com terceiros.

Dia e noite em que Hélio Duque e Itamar Franco obstruíram votação

ITAMAR FRANCO, presidente do Brasil em 1974, como sucessor de Fernando Collor de Melo, era muito amigo do ex-deputado federal Hélio Duque, de Londrina, baiano de Salvador, que agora mora em Curitiba. Mas sempre que pode vem matar as saudades. Os dois, há 27 anos, tiveram uma atuação, certo dia e noite, que ficou na história. Seguraram uma votação em sessão da Câmara, durante várias horas, obstruindo a pauta até madrugada a dentro, porque prejudicaria a população. Vou pedir a Hélio Duque para comentar a respeito. Acho que foi uma batalha legislativa recorde na Câmara dos Deputados.

Coitadas das viúvas afegãs: passam a pertencer à família do ex-marido

Ter nascido no Afeganistão não tem sido fácil para as meninas, moças e mulheres. Dos 15 anos em diante, todas são obrigadas a só sair de casa acompanhadas de um homem. Quando se casam usam burcas sufocantes mesmo em casa e se ficam viúvas, elas passam a ser como “propriedade da família do ex-marido", pois só podem se casar novamente, se a família do falecido aprovar o candidato. A viúva não tem direito algum à a escolha, como não teve da primeira vez. Nascer para viver assim é mais do que uma punição, pelo código dos homens do Afeganistão, que é pra lá de masculino.

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A opinião do colunista não é, necessariamente, a opinião da Folha de Londrina

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